Ai que loucura, ai que badalo! O primeiro final de semana do Rock in Rio foi um lacre de bandeiras erguidas em meio a uma multidão que tomou conta da cidade maravilhosa. Enquanto muitos caretas classificavam por aí de CarnaRio, quem estava por lá intitulava a festa de Festival da alegria. Uma ode às Deusas do Rock.
O último final de semana foi pequeno para a turma que desembarcou no Rio de Janeiro a fim de curtir a edição de 2017 do Rock in Rio. O festival que acontece em dois finais de semana, teve nos dias 15, 16 e 17 uma programação voltada a uma variedade musical que foi do Pop Nacional ao Hip Hop Americano. Nem mesmo o cancelamento do show da Lady Gaga foi capaz de tirar o brilho e a energia que estava presente entre todos.
O burburinho era geral! Nos bares, festas temáticas, nas praias, casas noturnas, enfim, uma onda do mundo Pop fazia um arrastão na cidade. Turistas de Norte a Sul que foram para ver a Mother Monster ao vivo. Um turismo gay que fortalece o Rio no Brasil e no exterior.
Leia mais:Artistas como Ceu, Fernanda Abreu, Johnny Hooker, Blitz e Elza Soares balançaram o palco Sunset, que afinal é um dos palcos mais interessantes para as pessoas que não estão muito na vibe de grandes artistas internacionais e apertos ao meio da multidão. Foi por lá que cantei e dancei todo o show da Ceu, em um momento celebration referente ao seu último disco lançado, intitulado Tropix. Sonho realizado!
Para quem já foi a esta edição e teve a oportunidade de ir em edições anteriores, pode perceber a diferença existente neste novo formato adaptado ao Parque dos Atletas, também conhecido como Parque Olímpico Cidade do Rock, localizado na Barra da Tijuca. Muito mais espaço e, consequentemente, mais atrações propostas pela família Medina.
Com um mapa do evento que antes era dividido em apenas Palco Mundo, Sunset, Tenda Eletrônica e Rock Street, o novo formato ganhou o palco Digital Stage, Rock District, Game XP além de um número maior de palcos de patrocinadores como o da Coca Cola, que chamou a atenção por ser uma imensa boate interativa com o público, e o palco Itaú que aglomerou uma multidão no primeiro dia para ver a apresentação da Pabllo Vittar.
Um festival que vai se adaptando aos formatos do seu tempo inserindo nele causas sociais e políticas, além de cultura da internet, redes sociais, questões ambientais e outras atividades propostas. O coro ‘Fora Temer’ estava presente entre um show e outro, a participação da líder indígena Sônia Guajajara deu voz e representatividade aos povos tradicionais e as questões da Amazônia em meio aos três primeiros dias de música.
Recado este dado na abertura, quando Gisele Bündchen deu início às atividades em defesa das questões ambientais e reforçando a importância de se preservar a Amazônia. A diversidade sexual foi outro item intensamente reforçado. Ceu no palco Sunset fez coro e homenagem ao seu público gay, em seguida Pabllo levou as mais novas a cantarem em coro as suas músicas chicletes.
Fernanda Abreu abriu espaço para um público mais maduro que gosta de um bom balanço e um gingado brasileiro e é apaixonado pela Garota Carioca, Suingue Sangue Bom. Ivete Sangalo em momento alto do show fez entrar no palco vários bailarinos com enormes bandeiras contra o racismo e a homofobia. Bandeiras nas cores do movimento LGBT clamavam pelo fim da violência tão presente no Brasil.
Depois do furacão Ivete era hora de ver o duo icônico do Pet Shop Boys transformarem a cidade do rock em uma grande boate, num show de som, luz e um flash back aos anos 80 e 90. Quem nunca dançou ao som de Domino Dancing?
No sábado, a Pabllo Vittar voltou ao festival, dessa vez ao Palco Mundo em parceria com a cantora internacional Fergie em mais uma apresentação arrebatadora. Três dias de grandes emoções e que consolidaram esta edição brasileira como um espaço de pluralidade, uma vez que muitos festivais são extremamente preconceituosos com relação aos line-ups. Ou a própria cena do rock que por vezes assume um discurso homofóbico.
O Brasil é um país que é líder no ranking de assassinatos de transexuais, extremamente homofóbico, mas que ao mesmo tempo tem uma legião de fãs que veneram Vittar e que movimentam uma economia numa nação que está em crise financeira.
Ficar limitado aos quadrantes de gêneros musicais e sexuais enquanto temos uma triste realidade abusiva vivida por muitos é com certeza um contrassenso. A música, bem como a arte, é livre! Liberta de rótulos e estigmas.
Nos próximos encontros eu te conto ainda mais sobre este rolê no Rio.
Com relação à Gaga, não era amor, era só uma cilada!
Ai que loucura, ai que badalo! O primeiro final de semana do Rock in Rio foi um lacre de bandeiras erguidas em meio a uma multidão que tomou conta da cidade maravilhosa. Enquanto muitos caretas classificavam por aí de CarnaRio, quem estava por lá intitulava a festa de Festival da alegria. Uma ode às Deusas do Rock.
O último final de semana foi pequeno para a turma que desembarcou no Rio de Janeiro a fim de curtir a edição de 2017 do Rock in Rio. O festival que acontece em dois finais de semana, teve nos dias 15, 16 e 17 uma programação voltada a uma variedade musical que foi do Pop Nacional ao Hip Hop Americano. Nem mesmo o cancelamento do show da Lady Gaga foi capaz de tirar o brilho e a energia que estava presente entre todos.
O burburinho era geral! Nos bares, festas temáticas, nas praias, casas noturnas, enfim, uma onda do mundo Pop fazia um arrastão na cidade. Turistas de Norte a Sul que foram para ver a Mother Monster ao vivo. Um turismo gay que fortalece o Rio no Brasil e no exterior.
Artistas como Ceu, Fernanda Abreu, Johnny Hooker, Blitz e Elza Soares balançaram o palco Sunset, que afinal é um dos palcos mais interessantes para as pessoas que não estão muito na vibe de grandes artistas internacionais e apertos ao meio da multidão. Foi por lá que cantei e dancei todo o show da Ceu, em um momento celebration referente ao seu último disco lançado, intitulado Tropix. Sonho realizado!
Para quem já foi a esta edição e teve a oportunidade de ir em edições anteriores, pode perceber a diferença existente neste novo formato adaptado ao Parque dos Atletas, também conhecido como Parque Olímpico Cidade do Rock, localizado na Barra da Tijuca. Muito mais espaço e, consequentemente, mais atrações propostas pela família Medina.
Com um mapa do evento que antes era dividido em apenas Palco Mundo, Sunset, Tenda Eletrônica e Rock Street, o novo formato ganhou o palco Digital Stage, Rock District, Game XP além de um número maior de palcos de patrocinadores como o da Coca Cola, que chamou a atenção por ser uma imensa boate interativa com o público, e o palco Itaú que aglomerou uma multidão no primeiro dia para ver a apresentação da Pabllo Vittar.
Um festival que vai se adaptando aos formatos do seu tempo inserindo nele causas sociais e políticas, além de cultura da internet, redes sociais, questões ambientais e outras atividades propostas. O coro ‘Fora Temer’ estava presente entre um show e outro, a participação da líder indígena Sônia Guajajara deu voz e representatividade aos povos tradicionais e as questões da Amazônia em meio aos três primeiros dias de música.
Recado este dado na abertura, quando Gisele Bündchen deu início às atividades em defesa das questões ambientais e reforçando a importância de se preservar a Amazônia. A diversidade sexual foi outro item intensamente reforçado. Ceu no palco Sunset fez coro e homenagem ao seu público gay, em seguida Pabllo levou as mais novas a cantarem em coro as suas músicas chicletes.
Fernanda Abreu abriu espaço para um público mais maduro que gosta de um bom balanço e um gingado brasileiro e é apaixonado pela Garota Carioca, Suingue Sangue Bom. Ivete Sangalo em momento alto do show fez entrar no palco vários bailarinos com enormes bandeiras contra o racismo e a homofobia. Bandeiras nas cores do movimento LGBT clamavam pelo fim da violência tão presente no Brasil.
Depois do furacão Ivete era hora de ver o duo icônico do Pet Shop Boys transformarem a cidade do rock em uma grande boate, num show de som, luz e um flash back aos anos 80 e 90. Quem nunca dançou ao som de Domino Dancing?
No sábado, a Pabllo Vittar voltou ao festival, dessa vez ao Palco Mundo em parceria com a cantora internacional Fergie em mais uma apresentação arrebatadora. Três dias de grandes emoções e que consolidaram esta edição brasileira como um espaço de pluralidade, uma vez que muitos festivais são extremamente preconceituosos com relação aos line-ups. Ou a própria cena do rock que por vezes assume um discurso homofóbico.
O Brasil é um país que é líder no ranking de assassinatos de transexuais, extremamente homofóbico, mas que ao mesmo tempo tem uma legião de fãs que veneram Vittar e que movimentam uma economia numa nação que está em crise financeira.
Ficar limitado aos quadrantes de gêneros musicais e sexuais enquanto temos uma triste realidade abusiva vivida por muitos é com certeza um contrassenso. A música, bem como a arte, é livre! Liberta de rótulos e estigmas.
Nos próximos encontros eu te conto ainda mais sobre este rolê no Rio.
Com relação à Gaga, não era amor, era só uma cilada!