Correio de Carajás

Membros da Defesa Civil treinam intervenção de desastre 

Integrantes da Defesa Civil do Estado e do município de Parauapebas iniciaram na manhã desta terça-feira (19), no quartel do 23º Grupamento do Corpo de Bombeiros, em Parauapebas, um curso de três dias sobre intervenção em desastres. O objetivo é preparar os militares e funcionários da Defesa Civil municipal para atuar em caso de acidentes dessa natureza.

O curso é promovido pela Defesa Civil Estadual. De acordo com o subtenente Sebastião Souza, a Defesa Civil do Estado assumiu o compromisso de levar para os militares da corporação, situados no interior do Estado, conhecimento básico de intervenção em desastres.

Nesse sentido, estão sendo realizados cursos em diversas regiões para preparar esses militares e também as defesas civis municipais, como está sendo o caso de Parauapebas. Do curso ministrado na capital dos minérios também estão participando bombeiros de outros municípios, como de Redenção.

Leia mais:

“Se acontecer um desastre, coisa que ninguém espera, o Corpo de Bombeiros tem que estar pronto para dar resposta imediata de socorro e a Defesa Civil tem que estar preparada para dar assistência para a população atingida”, ressalta Souza, observando que isso inclui saber quais mecanismos para entrar em contato com a Defesa Civil Federal e para buscar os recursos necessários para aquela situação.

Parauapebas tem uma peculiaridade que preocupa a Defesa Civil. Por ser área mineral, possui barragens que precisam estar sob constante monitoramento, para evitar desastre, igual ao que aconteceu em Mariana (MG).  De acordo com o subtenente Sebastião Souza, o nível de intensidade de um desastre como esse seria 3, que deixaria a cidade em estado de calamidade pública.

“Em um desastre como esse, o número de pessoas atingidas seria muito grande e o município, provavelmente, teria muita dificuldade para estabilizar essa situação”, acredita o militar.

Ele lembra que quando aconteceu o desastre de Mariana, a Defesa Civil do Pará esteve lá acompanhando a situação para fazer laboratório e trazer para o Estado experiências que possam ser aplicadas no trabalho de prevenção de acidentes com barragens do setor mineral e de hidrelétrica. “Nós estamos começando a trabalhar no planejamento de uma intervenção de desastre com barragens”, adianta Sebastião, destacando que eles irão junto com o representante da Defesa Civil municipal visitar uma das barragens do projeto Carajás e aproveitar para fazer um treinamento, simulando um possível rompimento de um desses dispositivos, que será uma das matérias de campo do curso que está sendo realizado.

Souza reforça que a prevenção ainda é a melhor forma de se evitar tragédias, como ocorreu em Mariana. Ele elogiou o projeto que o município deve implantar de instalar sirenes, para alertar a população de possível situação de risco, como de o rompimento de uma barragem.  ‘É um protocolo que se segue, em prevenção de acidentes e, a população deve está avisada e ciente que, ao soar a sirene, ela deve evacuar aquela área o mais rápido possível”, observa.

Para o coordenador da Defesa Civil municipal, Valvi Fernandes, esse curso é muito importante para os servidores e até o fim do ano outro curso deve ser promovido com esse objetivo. “Estamos promovendo cursos para que nossos servidores da Defesa Civil estejam prontos para atuar em qualquer situação. Estamos em uma área de risco de desastre e precisamos está preparados para qualquer eventualidade”, justifica. (Tina Santos)

Integrantes da Defesa Civil do Estado e do município de Parauapebas iniciaram na manhã desta terça-feira (19), no quartel do 23º Grupamento do Corpo de Bombeiros, em Parauapebas, um curso de três dias sobre intervenção em desastres. O objetivo é preparar os militares e funcionários da Defesa Civil municipal para atuar em caso de acidentes dessa natureza.

O curso é promovido pela Defesa Civil Estadual. De acordo com o subtenente Sebastião Souza, a Defesa Civil do Estado assumiu o compromisso de levar para os militares da corporação, situados no interior do Estado, conhecimento básico de intervenção em desastres.

Nesse sentido, estão sendo realizados cursos em diversas regiões para preparar esses militares e também as defesas civis municipais, como está sendo o caso de Parauapebas. Do curso ministrado na capital dos minérios também estão participando bombeiros de outros municípios, como de Redenção.

“Se acontecer um desastre, coisa que ninguém espera, o Corpo de Bombeiros tem que estar pronto para dar resposta imediata de socorro e a Defesa Civil tem que estar preparada para dar assistência para a população atingida”, ressalta Souza, observando que isso inclui saber quais mecanismos para entrar em contato com a Defesa Civil Federal e para buscar os recursos necessários para aquela situação.

Parauapebas tem uma peculiaridade que preocupa a Defesa Civil. Por ser área mineral, possui barragens que precisam estar sob constante monitoramento, para evitar desastre, igual ao que aconteceu em Mariana (MG).  De acordo com o subtenente Sebastião Souza, o nível de intensidade de um desastre como esse seria 3, que deixaria a cidade em estado de calamidade pública.

“Em um desastre como esse, o número de pessoas atingidas seria muito grande e o município, provavelmente, teria muita dificuldade para estabilizar essa situação”, acredita o militar.

Ele lembra que quando aconteceu o desastre de Mariana, a Defesa Civil do Pará esteve lá acompanhando a situação para fazer laboratório e trazer para o Estado experiências que possam ser aplicadas no trabalho de prevenção de acidentes com barragens do setor mineral e de hidrelétrica. “Nós estamos começando a trabalhar no planejamento de uma intervenção de desastre com barragens”, adianta Sebastião, destacando que eles irão junto com o representante da Defesa Civil municipal visitar uma das barragens do projeto Carajás e aproveitar para fazer um treinamento, simulando um possível rompimento de um desses dispositivos, que será uma das matérias de campo do curso que está sendo realizado.

Souza reforça que a prevenção ainda é a melhor forma de se evitar tragédias, como ocorreu em Mariana. Ele elogiou o projeto que o município deve implantar de instalar sirenes, para alertar a população de possível situação de risco, como de o rompimento de uma barragem.  ‘É um protocolo que se segue, em prevenção de acidentes e, a população deve está avisada e ciente que, ao soar a sirene, ela deve evacuar aquela área o mais rápido possível”, observa.

Para o coordenador da Defesa Civil municipal, Valvi Fernandes, esse curso é muito importante para os servidores e até o fim do ano outro curso deve ser promovido com esse objetivo. “Estamos promovendo cursos para que nossos servidores da Defesa Civil estejam prontos para atuar em qualquer situação. Estamos em uma área de risco de desastre e precisamos está preparados para qualquer eventualidade”, justifica. (Tina Santos)