Correio de Carajás

Empresário do Ano: a qualidade como marca e patrimônio

São 28 anos trabalhando no comércio, sempre como sinônimo de excelência nos empreendimentos em que esteve envolvida. Esta é Vera Lara Barni, escolhida Empresária do Ano 2017, juntamente com o esposo Almir Antônio Barni. Ela é uma das empresárias mais bem-sucedidas de Marabá, tendo iniciado em uma época em que o protagonismo feminino na economia local ainda era bem tímido. Logo se consolidou com lojas de O Boticário, perfumaria que trouxe para essa região em parceria com a irmã Sueli, sua primeira sócia. Vera é uma empreendedora nata.

Aos 55 anos, ela vive a plenitude do seu sucesso profissional e também particular, principalmente por ter como sócio em seus negócios o próprio marido. Em quase três décadas de trabalho, aliou ao seu cotidiano muitos dos conceitos que aprendeu no trabalho com a franquia O Boticário. Hoje é proprietária da Arezzo no Shopping Pátio Marabá e mantém lojas da perfumaria e da ‘Quem Disse Berenice’ em Parauapebas.

“A franqueadora nos proporciona ferramentas para que tenhamos condições de análise diária de todo o nosso negócio. A marca o Boticário tem um grande respeito ao consumidor, sempre se empenhando para trazer a ele uma satisfação no produto que usa”, destaca Vera.

Leia mais:

Sobre o momento atual que o país atravessa, a Empresária do Ano vê Marabá de forma positiva no contexto da economia: “Apesar da crise, vejo que a nossa cidade está estabilizada economicamente, com oportunidades de fazer investimentos seguros. Em todo investimento temos de observar sempre o mercado que nos rodeia, principalmente os concorrentes do mesmo seguimento, mas sem ter medo deles. Podemos ser ousados e competentes para alcançar nossos objetivos”.

A experiência mostrou para Vera que é possível otimizar os custos, tentar economizar sem atingir a qualidade do serviço prestado ao cliente. “Um dos pontos fortes nosso nesse processo foi investir em treinamento da equipe, com isso conseguimos reduzir nosso quadro pessoal, sem que houvesse um retrocesso do atendimento ao cliente. Uma equipe bem treinada torna-se muito mais eficaz”, ensina.

MULHERES EMPRESÁRIAS

Vera Lara representa uma série de mulheres que são reconhecidas como vitoriosas no comércio local. Questionada sobre que dicas daria para pessoas que se inspiram na sua história de sucesso profissional, ela responde: “Que verifique o mercado externo, o custo benefício e o público alvo do seguimento que você quer investir. Isto é muito importante para o sucesso do negócio. Marabá é um polo muito significativo do sul do Pará, aonde muitas necessidades ainda estão para ser supridas em diversas áreas. Vejo como oportunidade o turismo. Temos uma natureza exuberante que precisa ser explorada”.

PREMIAÇÃO

Sobre a sua escolha pelos membros do Sindicato do Comércio (Sindicom) para Empresária do ano 2017 em Marabá, Vera diz que foi uma surpresa, pois trabalha diariamente para fazer o seu melhor e não atrás de reconhecimento. “Fico feliz de estar sendo observada pelos colegas e, dividir com meu esposo essa honra, é uma grande satisfação, pois estamos dia a dia empenhados para o desenvolvimento de nossa empresa, sempre dialogando, olhando resultados e o desempenho de cada negócio. Esse trabalho junto é muito confortável, além de termos um relacionamento profissional, temos também um relacionamento familiar ímpar, junto com nossos filhos que é são a nossa paixão. 

Vera Lara Barni acorda às 6 horas todos os dias para iniciar sua rotina como mãe e dona de casa e, mais tarde, em suas lojas, sem hora para sair. “A minha agenda é extensa e só saio quando todas as tarefas estão concluídas. Com meus colabores tenho um relacionamento familiar, pois tenho eles como minha maior ferramenta de trabalho, por isso tenho um grande carinho e consideração por todos eles, independente da função”, revela.  

O empresário que se inspira no engenheiro

 

Em 2017, pela primeira vez na história da mais tradicional e importante comenda do comércio de Marabá, o prêmio de Empresário do Ano será divido por dois homenageados, uma inovação. Como comunga do sucesso das empresas da família com a esposa, Almir Barni, o Tito, é o outro premiado deste ano. Mesmo sendo um engenheiro bem-sucedido, ele decidiu focar nos negócios no comércio, confiando na pujança de Marabá e região.

Gaúcho, Tito, inclusive, traz do seu conhecimento como engenheiro muitos dos conceitos que emprega no dia a dia das empresas. Na construção civil, trabalhando com consórcio para obras, teve convivência com avançados procedimentos gerenciais de gigantes do setor. “Normalmente quando se administra uma empresa própria não olhamos para alguns conceitos administrativos, até porque não devemos explicações a ninguém. É onde cometemos um erro muito grande. Dessa experiência na construção eu trouxe a maior contribuição para planejar, comprar e administrar uma equipe”, destaca.

A TRANSIÇÃO

 Sobre o fato de ter dado um tempo na sua profissão, ele explica que o seu trabalho exigia longos períodos viajando, demandando mudanças que interferiam na vida e na escola dos filhos. “Por isso, resolvi largar a profissão de engenheiro da qual sou apaixonado para ficar mais próximo da família da qual a importância é incomparável. Como a Vera já estava administrando as lojas e estava com necessidade de ajuda administrativa foi mais um motivo para eu entrar no negócio”, explica.

PARCERIA

Sobre como funciona, na prática a divisão de tarefas com a esposa na condução das empresas da família, Tito Barni afirma que tudo é calcado em uma relação de respeito com todos os profissionais da empresa, seja com que funções desempenhem. “Fizemos um organograma para definir funções e a Vera ficou com a parte administrativa e financeira e eu fiquei com a parte operacional. Quando temos algum assunto relevante dentro das nossos funções que achamos necessário a opinião do outro conversamos, discutimos e colocamos em prática a solução”.

MERCADO

Questionado sobre como a empresa vem lidando com o atual momento do mercado nacional, com retração de vendas geralmente atribuída à crise do país, Barni avalia: “Eu acho que não deveríamos usar o nome crise, mas sim um ajuste operacional, e explico: é muito fácil administrarmos qualquer negócio quando tudo está muito farto, mas chega um momento em que temos de ajustá-lo, e esse momento é agora. Muitas pessoas não sabem como lidar com isso e acabam tendo insucesso em seus negócios”.

O empresário destaca, ainda, que quando foi para dentro da empresam contratou uma auditoria na área de estoque, compras e fiscal para lhe assessorar e, com isso, conseguiu identificar uma série de erros que cometiam de forma inadvertida, não percebida no cotidiano. “Tivemos uma economia de mais de cinco milhões além de ver um novo horizonte. A equipe é outro ponto para o qual devemos estar muito atentos e não poupar em treinamentos, pois são os colaboradores que têm de sentir as necessidades do cliente, agir como agiria o dono do negócio. Para isso também temos que incentivá-los com premiações, etc. Acho que isso nos leva ao sucesso”.

NOVO RAMO

A família vinha de mais de duas décadas de expertise no comércio de perfumaria e beleza, antes de diversificar os investimentos. O grande desafio chegou recente, com a aquisição da franquia Arezzo, passando a representar em Marabá uma das marcas de referência em moda feminina no Brasil.

Sobre a mudança, Almir Barni responde: “Realmente são dois mercados bem diferentes. Todo negócio em primeiro lugar antes de você entrar nele, tem de fazer uma análise profunda, ver as necessidades, mercado concorrente, público alvo, fornecedor, logística, etc. Tudo isso fizemos com muito critério desde conhecer o escritório da franqueadora, vários fabricantes da franquia, sistemas, estoques, enfim o que julgamos necessário para termos sucesso em nosso novo empreendimento e julgamos que seria bom. Estamos há poucos meses nesse mercado e estamos muito felizes com os resultados”.

VISÃO EMPRESARIAL

O CORREIO quis saber do Empresário do Ano sobre que dicas teria para compartilhar com quem pretende investir nos dias de hoje no comércio de Marabá. “Muitas empresas com grandes potenciais fecharam em Marabá em função do mercado externo, mas hoje vejo uma Marabá estabilizada e acho que é a hora de investir, claro com as premissas acima mencionadas. Vejo que os ajustes foram feitos e que de agora em diante teremos um crescimento sadio sem mais riscos de nosso mercado desabar”, avalia.

Quanto a sua indicação à maior honraria do Sindicato do Comércio, o empresário comenta: “Confesso que fiquei surpreso, trabalhamos e nos organizamos muito, fizemos algumas coisas em prol da sociedade mas sempre no nosso anonimato, sem passar em nossa cabeça que estávamos sendo observados pela comunidade. Isso é muito gratificante e nos dá mais ânimo, ainda, para contribuirmos para o desenvolvimento de nossa querida Marabá”.

 

(Da Redação)

São 28 anos trabalhando no comércio, sempre como sinônimo de excelência nos empreendimentos em que esteve envolvida. Esta é Vera Lara Barni, escolhida Empresária do Ano 2017, juntamente com o esposo Almir Antônio Barni. Ela é uma das empresárias mais bem-sucedidas de Marabá, tendo iniciado em uma época em que o protagonismo feminino na economia local ainda era bem tímido. Logo se consolidou com lojas de O Boticário, perfumaria que trouxe para essa região em parceria com a irmã Sueli, sua primeira sócia. Vera é uma empreendedora nata.

Aos 55 anos, ela vive a plenitude do seu sucesso profissional e também particular, principalmente por ter como sócio em seus negócios o próprio marido. Em quase três décadas de trabalho, aliou ao seu cotidiano muitos dos conceitos que aprendeu no trabalho com a franquia O Boticário. Hoje é proprietária da Arezzo no Shopping Pátio Marabá e mantém lojas da perfumaria e da ‘Quem Disse Berenice’ em Parauapebas.

“A franqueadora nos proporciona ferramentas para que tenhamos condições de análise diária de todo o nosso negócio. A marca o Boticário tem um grande respeito ao consumidor, sempre se empenhando para trazer a ele uma satisfação no produto que usa”, destaca Vera.

Sobre o momento atual que o país atravessa, a Empresária do Ano vê Marabá de forma positiva no contexto da economia: “Apesar da crise, vejo que a nossa cidade está estabilizada economicamente, com oportunidades de fazer investimentos seguros. Em todo investimento temos de observar sempre o mercado que nos rodeia, principalmente os concorrentes do mesmo seguimento, mas sem ter medo deles. Podemos ser ousados e competentes para alcançar nossos objetivos”.

A experiência mostrou para Vera que é possível otimizar os custos, tentar economizar sem atingir a qualidade do serviço prestado ao cliente. “Um dos pontos fortes nosso nesse processo foi investir em treinamento da equipe, com isso conseguimos reduzir nosso quadro pessoal, sem que houvesse um retrocesso do atendimento ao cliente. Uma equipe bem treinada torna-se muito mais eficaz”, ensina.

MULHERES EMPRESÁRIAS

Vera Lara representa uma série de mulheres que são reconhecidas como vitoriosas no comércio local. Questionada sobre que dicas daria para pessoas que se inspiram na sua história de sucesso profissional, ela responde: “Que verifique o mercado externo, o custo benefício e o público alvo do seguimento que você quer investir. Isto é muito importante para o sucesso do negócio. Marabá é um polo muito significativo do sul do Pará, aonde muitas necessidades ainda estão para ser supridas em diversas áreas. Vejo como oportunidade o turismo. Temos uma natureza exuberante que precisa ser explorada”.

PREMIAÇÃO

Sobre a sua escolha pelos membros do Sindicato do Comércio (Sindicom) para Empresária do ano 2017 em Marabá, Vera diz que foi uma surpresa, pois trabalha diariamente para fazer o seu melhor e não atrás de reconhecimento. “Fico feliz de estar sendo observada pelos colegas e, dividir com meu esposo essa honra, é uma grande satisfação, pois estamos dia a dia empenhados para o desenvolvimento de nossa empresa, sempre dialogando, olhando resultados e o desempenho de cada negócio. Esse trabalho junto é muito confortável, além de termos um relacionamento profissional, temos também um relacionamento familiar ímpar, junto com nossos filhos que é são a nossa paixão. 

Vera Lara Barni acorda às 6 horas todos os dias para iniciar sua rotina como mãe e dona de casa e, mais tarde, em suas lojas, sem hora para sair. “A minha agenda é extensa e só saio quando todas as tarefas estão concluídas. Com meus colabores tenho um relacionamento familiar, pois tenho eles como minha maior ferramenta de trabalho, por isso tenho um grande carinho e consideração por todos eles, independente da função”, revela.  

O empresário que se inspira no engenheiro

 

Em 2017, pela primeira vez na história da mais tradicional e importante comenda do comércio de Marabá, o prêmio de Empresário do Ano será divido por dois homenageados, uma inovação. Como comunga do sucesso das empresas da família com a esposa, Almir Barni, o Tito, é o outro premiado deste ano. Mesmo sendo um engenheiro bem-sucedido, ele decidiu focar nos negócios no comércio, confiando na pujança de Marabá e região.

Gaúcho, Tito, inclusive, traz do seu conhecimento como engenheiro muitos dos conceitos que emprega no dia a dia das empresas. Na construção civil, trabalhando com consórcio para obras, teve convivência com avançados procedimentos gerenciais de gigantes do setor. “Normalmente quando se administra uma empresa própria não olhamos para alguns conceitos administrativos, até porque não devemos explicações a ninguém. É onde cometemos um erro muito grande. Dessa experiência na construção eu trouxe a maior contribuição para planejar, comprar e administrar uma equipe”, destaca.

A TRANSIÇÃO

 Sobre o fato de ter dado um tempo na sua profissão, ele explica que o seu trabalho exigia longos períodos viajando, demandando mudanças que interferiam na vida e na escola dos filhos. “Por isso, resolvi largar a profissão de engenheiro da qual sou apaixonado para ficar mais próximo da família da qual a importância é incomparável. Como a Vera já estava administrando as lojas e estava com necessidade de ajuda administrativa foi mais um motivo para eu entrar no negócio”, explica.

PARCERIA

Sobre como funciona, na prática a divisão de tarefas com a esposa na condução das empresas da família, Tito Barni afirma que tudo é calcado em uma relação de respeito com todos os profissionais da empresa, seja com que funções desempenhem. “Fizemos um organograma para definir funções e a Vera ficou com a parte administrativa e financeira e eu fiquei com a parte operacional. Quando temos algum assunto relevante dentro das nossos funções que achamos necessário a opinião do outro conversamos, discutimos e colocamos em prática a solução”.

MERCADO

Questionado sobre como a empresa vem lidando com o atual momento do mercado nacional, com retração de vendas geralmente atribuída à crise do país, Barni avalia: “Eu acho que não deveríamos usar o nome crise, mas sim um ajuste operacional, e explico: é muito fácil administrarmos qualquer negócio quando tudo está muito farto, mas chega um momento em que temos de ajustá-lo, e esse momento é agora. Muitas pessoas não sabem como lidar com isso e acabam tendo insucesso em seus negócios”.

O empresário destaca, ainda, que quando foi para dentro da empresam contratou uma auditoria na área de estoque, compras e fiscal para lhe assessorar e, com isso, conseguiu identificar uma série de erros que cometiam de forma inadvertida, não percebida no cotidiano. “Tivemos uma economia de mais de cinco milhões além de ver um novo horizonte. A equipe é outro ponto para o qual devemos estar muito atentos e não poupar em treinamentos, pois são os colaboradores que têm de sentir as necessidades do cliente, agir como agiria o dono do negócio. Para isso também temos que incentivá-los com premiações, etc. Acho que isso nos leva ao sucesso”.

NOVO RAMO

A família vinha de mais de duas décadas de expertise no comércio de perfumaria e beleza, antes de diversificar os investimentos. O grande desafio chegou recente, com a aquisição da franquia Arezzo, passando a representar em Marabá uma das marcas de referência em moda feminina no Brasil.

Sobre a mudança, Almir Barni responde: “Realmente são dois mercados bem diferentes. Todo negócio em primeiro lugar antes de você entrar nele, tem de fazer uma análise profunda, ver as necessidades, mercado concorrente, público alvo, fornecedor, logística, etc. Tudo isso fizemos com muito critério desde conhecer o escritório da franqueadora, vários fabricantes da franquia, sistemas, estoques, enfim o que julgamos necessário para termos sucesso em nosso novo empreendimento e julgamos que seria bom. Estamos há poucos meses nesse mercado e estamos muito felizes com os resultados”.

VISÃO EMPRESARIAL

O CORREIO quis saber do Empresário do Ano sobre que dicas teria para compartilhar com quem pretende investir nos dias de hoje no comércio de Marabá. “Muitas empresas com grandes potenciais fecharam em Marabá em função do mercado externo, mas hoje vejo uma Marabá estabilizada e acho que é a hora de investir, claro com as premissas acima mencionadas. Vejo que os ajustes foram feitos e que de agora em diante teremos um crescimento sadio sem mais riscos de nosso mercado desabar”, avalia.

Quanto a sua indicação à maior honraria do Sindicato do Comércio, o empresário comenta: “Confesso que fiquei surpreso, trabalhamos e nos organizamos muito, fizemos algumas coisas em prol da sociedade mas sempre no nosso anonimato, sem passar em nossa cabeça que estávamos sendo observados pela comunidade. Isso é muito gratificante e nos dá mais ânimo, ainda, para contribuirmos para o desenvolvimento de nossa querida Marabá”.

 

(Da Redação)