O país fechou 12.292 vagas de trabalho com carteira assinada em novembro deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (27).
O número é a diferença entre as contratações, que somaram 1.111.798, e o de demissões no mês passado, que totalizaram 1.124.090.
Novembro foi o primeiro mês em que entraram em vigor as novas regras trabalhistas, com a possibilidade de contratos de trabalho intermitente e com jornada parcial.
Leia mais:Os dados do Caged de novembro já incluem as novas formas de contrato, informou o Ministério do Trabalho. No mês passado, por exemplo, foram contratados 3.067 trabalhadores com contrato intermitente e 231 trabalhadores com contrato parcial.
Com o resultado de novembro, foi interrompida uma série de sete meses seguidos em que as contratações superaram as demissões (entre abril de outubro deste ano). O resultado foi o pior desde março de 2017 – quando os desligamentos somaram 57.625.
Apesar das demissões, houve melhora frente a novembro dos dois últimos anos, quando os desligamentos foram maiores. Em novembro do ano passado, por exemplo, houve 116.747 demissões e, no mesmo mês de 20176, os desligamentos somaram 130.629.
“Isso não significa interrupção do processo de retomada do crescimento do país. A recuperação da economia vem ocorrendo de froma gradual e consistente”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira a jornalistas.
Acumulado do ano e resultado em 12 meses
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, ainda de acordo com o governo, foram gerados 299.635 empregos com carteira assinada.
Os números de criação de empregos formais do acumulado de 2017, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro a outubro. Os dados de novembro ainda são considerados sem ajuste.
Nos últimos doze meses, porém, as demissões superam as contratações em 178.528 vagas com carteira assinada.
Ao fim de novembro, o Brasil tinha 38,62 milhões de pessoas empregadas com carteira assinada. No fim do mesmo mês do ano passado, o número era maior: 38,79 milhões.
Setores da economia e regiões
Em novembro deste ano, de acordo com o Ministério do Trabalho, sete dos oito setores da economia demitiram mais do que contrataram. Veja abaixo os resultados:
-
Comércio: abertura de 68.602
-
Serviços: fechamento de 2.972 vagas;
-
Indústria de transformação: fechamento de 29.006 vagas;
-
Agricultura: fechamento de 21.761 vagas;
-
Serviços de utilidade pública: fechamento de 814 vagas;
-
Indústria extrativa mineral: fechamento de 1.155 vagas;
-
Administração pública: fechamento de 2.360 postos de trabalho;
-
Construção civil: perda de 22.826 empregos com carteira;
Segundo o Ministério do Trabalho, houve o registro de demissões em três das cinco regiões do país em outubro. Veja abaixo a variação do emprego formal por regiões:
- Nordeste: +3.758 vagas;
- Sul: +15.181 vagas;
- Centro-Oeste: -14.412 vagas;
- Norte: +398 vagas;
- Sudeste: +16.421 vagas;
(Fonte:G1)
O país fechou 12.292 vagas de trabalho com carteira assinada em novembro deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (27).
O número é a diferença entre as contratações, que somaram 1.111.798, e o de demissões no mês passado, que totalizaram 1.124.090.
Novembro foi o primeiro mês em que entraram em vigor as novas regras trabalhistas, com a possibilidade de contratos de trabalho intermitente e com jornada parcial.
Os dados do Caged de novembro já incluem as novas formas de contrato, informou o Ministério do Trabalho. No mês passado, por exemplo, foram contratados 3.067 trabalhadores com contrato intermitente e 231 trabalhadores com contrato parcial.
Com o resultado de novembro, foi interrompida uma série de sete meses seguidos em que as contratações superaram as demissões (entre abril de outubro deste ano). O resultado foi o pior desde março de 2017 – quando os desligamentos somaram 57.625.
Apesar das demissões, houve melhora frente a novembro dos dois últimos anos, quando os desligamentos foram maiores. Em novembro do ano passado, por exemplo, houve 116.747 demissões e, no mesmo mês de 20176, os desligamentos somaram 130.629.
“Isso não significa interrupção do processo de retomada do crescimento do país. A recuperação da economia vem ocorrendo de froma gradual e consistente”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira a jornalistas.
Acumulado do ano e resultado em 12 meses
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, ainda de acordo com o governo, foram gerados 299.635 empregos com carteira assinada.
Os números de criação de empregos formais do acumulado de 2017, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro a outubro. Os dados de novembro ainda são considerados sem ajuste.
Nos últimos doze meses, porém, as demissões superam as contratações em 178.528 vagas com carteira assinada.
Ao fim de novembro, o Brasil tinha 38,62 milhões de pessoas empregadas com carteira assinada. No fim do mesmo mês do ano passado, o número era maior: 38,79 milhões.
Setores da economia e regiões
Em novembro deste ano, de acordo com o Ministério do Trabalho, sete dos oito setores da economia demitiram mais do que contrataram. Veja abaixo os resultados:
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Comércio: abertura de 68.602
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Serviços: fechamento de 2.972 vagas;
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Indústria de transformação: fechamento de 29.006 vagas;
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Agricultura: fechamento de 21.761 vagas;
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Serviços de utilidade pública: fechamento de 814 vagas;
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Indústria extrativa mineral: fechamento de 1.155 vagas;
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Administração pública: fechamento de 2.360 postos de trabalho;
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Construção civil: perda de 22.826 empregos com carteira;
Segundo o Ministério do Trabalho, houve o registro de demissões em três das cinco regiões do país em outubro. Veja abaixo a variação do emprego formal por regiões:
- Nordeste: +3.758 vagas;
- Sul: +15.181 vagas;
- Centro-Oeste: -14.412 vagas;
- Norte: +398 vagas;
- Sudeste: +16.421 vagas;
(Fonte:G1)