Até a manhã desta segunda-feira, 25, ainda não tinha se apresentado na 20ª Seccional Urbana de Parauapebas o motorista que invadiu uma calçada, atropelou e matou uma menina de três anos. O caso aconteceu na noite do último sábado, 23.
O motorista, identificado até agora apenas pelo prenome de Rubens, dirigia uma picape Fiat Strada, de cor prata e placas HUQ-8736, Parauapebas. Ele abandou o veículo no local do acidente e fugiu.
Segundo o delegado Felipe Oliveira, desde a hora do acidente estão sendo realizadas diligências para tentar localizar o condutor. “Estamos tentando localizá-lo para fazermos a oitivas e demais procedimentos cabíveis para a responsabilização criminal dele”, adiantou o delegado.
Leia mais:Segundo o pai da criança, Ismael de Moura Silva, de 28 anos, era por volta de 20h30 quando ele e sua esposa, Patrícia dos Santos Silva, de 35 anos, estavam sentados na porta da casa deles, na Rua Paraíso, Bairro Betânia. Ele conta que estava com a filha, Isabelle Sofia Moura dos Santos, entre as pernas quando foi surpreendido pelo veículo, que veio em alta velocidade, subiu a calçada e atingiu ele e a menina.
Socorridos por um vizinho e levados ao Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), a menina morreu logo que deu entrada na casa de saúde. O pai ressalta que o motorista, segundo testemunhas, estaria embriagado e fugiu do local em seguida.
Ainda de acordo com informações colhidas no local, minutos antes do acidente, Rubens estaria ingerindo bebida alcoólica em um bar, que fica em frente à residência das vítimas. De acordo com Ismael, tudo aconteceu após o motorista deixar o bar no veículo e retornar minutos depois em alta velocidade, momento em que perdeu o controle do carro e invadiu a calçada, os atingindo. Ele teve escoriações no joelho direito e sua mulher não se feriu.
Isabelle Sofia era a única filha de Ismael e Patrícia, que estão desolados com a morte trágica da criança. No veículo, que está agora no pátio da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, a equipe do delegado Felipe Oliveira encontrou uma lata de cerveja fechada.
Através de documentos encontrados no veículo, os policiais chegaram a ir até um endereço, que seria onde o acusado mora, mas ninguém foi localizado (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)