Moradores da Avenida Uruguai com a Rua Ipiranga, no Bairro Casas Populares I, em Parauapebas, entraram em pânico na noite de ontem, terça-feira, 20, após um raio atingir uma torre de telefonia celular instalada na esquina das vias. A descarga elétrica atingiu a fiação elétrica de todas as residências e causou choque em pessoas, estourou lâmpadas e registros de energia e queimou diversos aparelhos eletrônicos, como televisores, geladeiras e roteadores.
Muita gente passou a noite no escuro e só na manhã de hoje, quarta-feira, 21, foram computados os prejuízos. O susto foi tão grande que tem muita gente que mora de aluguel e está decidida a mudar do local.
Esse é o caso da autônoma Suely Lima, que mora há 13 anos em uma casa colada à torre, instalada há 10 anos. Segundo os moradores, quando a torre foi ser instalada, o engenheiro responsável pela obra tranquilizou a todos dizendo que eles eram os que estavam mais seguros contra raios, por conta do sistema de pára-raios instalado ali.
Leia mais:“Acho que esse sistema perdeu a validade porque ontem quase acontecia uma tragédia aqui pela queda do raio”, frisa Suely, ressaltando que na casa dela a forte descarga elétrica queimou uma televisão, o roteador e estourou todas as lâmpadas. Além disso, o filho dela, que estava com o celular nas mãos e ligado ao carregador, levou um choque. “Foi horrível”, define.
Outro que recebeu o impacto da forte descarga elétrica foi o repórter Josean Brito, conhecido como Chocolate. Ele conta que estava mexendo no computador quando ocorreu a descarga e ele chegou a ficar grudado no aparelho. “Não sei como estou vivo”, diz, pontuando que na casa dele o prejuízo foi grande.
A descarga elétrica queimou uma televisão de 42 polegadas, a geladeira, um roteador, o receptor de TV a cabo, lâmpadas e diverso carregadores. Uma pessoa que estava na hora com ele, mexendo ao celular que estava ligado a tomada também sofreu forte descarga elétrica. “Nós entramos em pânico aqui em casa”, resume.
No quarteirão inteiro da Rua Ipiranga os moradores tiveram prejuízos por conta do raio. Em uma das casas, a descarga estourou o registro de energia e uma peça do equipamento foi parar do lado de um campo de futebol.
Aliás, os moradores dizem que só não houve uma tragédia maior porque as pessoas que estavam jogando futebol na quadra de esportes, próxima à torre, por conta da chuva, pararam a partida e se abrigaram. “Se eles estivessem na quadra, tinham morrido”, acredita Chocolate.
De acordo como o ranking de raios, o Pará é quinto estado brasileiro com maior ocorrência desse fenômeno da natureza, com uma média de 12 quedas por quilômetro quadrado por ano. Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, as regiões sul, sudeste e sudoeste do Estado são que mais registram queda de raios no Pará.
Diante dos prejuízos, os moradores pensam em acionar na justiça as operadoras de celular para pedir ressarcimento e até mesmo que a torre seja retirada do local. (Tina Santos)
Fotos: Tina Santos
Moradores da Avenida Uruguai com a Rua Ipiranga, no Bairro Casas Populares I, em Parauapebas, entraram em pânico na noite de ontem, terça-feira, 20, após um raio atingir uma torre de telefonia celular instalada na esquina das vias. A descarga elétrica atingiu a fiação elétrica de todas as residências e causou choque em pessoas, estourou lâmpadas e registros de energia e queimou diversos aparelhos eletrônicos, como televisores, geladeiras e roteadores.
Muita gente passou a noite no escuro e só na manhã de hoje, quarta-feira, 21, foram computados os prejuízos. O susto foi tão grande que tem muita gente que mora de aluguel e está decidida a mudar do local.
Esse é o caso da autônoma Suely Lima, que mora há 13 anos em uma casa colada à torre, instalada há 10 anos. Segundo os moradores, quando a torre foi ser instalada, o engenheiro responsável pela obra tranquilizou a todos dizendo que eles eram os que estavam mais seguros contra raios, por conta do sistema de pára-raios instalado ali.
“Acho que esse sistema perdeu a validade porque ontem quase acontecia uma tragédia aqui pela queda do raio”, frisa Suely, ressaltando que na casa dela a forte descarga elétrica queimou uma televisão, o roteador e estourou todas as lâmpadas. Além disso, o filho dela, que estava com o celular nas mãos e ligado ao carregador, levou um choque. “Foi horrível”, define.
Outro que recebeu o impacto da forte descarga elétrica foi o repórter Josean Brito, conhecido como Chocolate. Ele conta que estava mexendo no computador quando ocorreu a descarga e ele chegou a ficar grudado no aparelho. “Não sei como estou vivo”, diz, pontuando que na casa dele o prejuízo foi grande.
A descarga elétrica queimou uma televisão de 42 polegadas, a geladeira, um roteador, o receptor de TV a cabo, lâmpadas e diverso carregadores. Uma pessoa que estava na hora com ele, mexendo ao celular que estava ligado a tomada também sofreu forte descarga elétrica. “Nós entramos em pânico aqui em casa”, resume.
No quarteirão inteiro da Rua Ipiranga os moradores tiveram prejuízos por conta do raio. Em uma das casas, a descarga estourou o registro de energia e uma peça do equipamento foi parar do lado de um campo de futebol.
Aliás, os moradores dizem que só não houve uma tragédia maior porque as pessoas que estavam jogando futebol na quadra de esportes, próxima à torre, por conta da chuva, pararam a partida e se abrigaram. “Se eles estivessem na quadra, tinham morrido”, acredita Chocolate.
De acordo como o ranking de raios, o Pará é quinto estado brasileiro com maior ocorrência desse fenômeno da natureza, com uma média de 12 quedas por quilômetro quadrado por ano. Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, as regiões sul, sudeste e sudoeste do Estado são que mais registram queda de raios no Pará.
Diante dos prejuízos, os moradores pensam em acionar na justiça as operadoras de celular para pedir ressarcimento e até mesmo que a torre seja retirada do local. (Tina Santos)
Fotos: Tina Santos