Recolhido no Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM), Edivan Alves dos Santos, o Divanzinho, requereu,por meio do advogado que o representa, a revogação de sua prisão preventiva alegando, em síntese, que tem ocupação lícita, residência fixa e não apresenta antecedentes criminais.
Ele está preso no local desde o último dia 5 , acusado de participação no assassinato de Luyz Henrick de Sousa Viana, o Blindado, de 19 anos, registrado em 1º de setembro deste ano, na Orla de Marabá, além de tentativa de homicídio contra Felipe Santos Sales.
Edivan foi apresentado na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil no último dia 4, após um cartaz de procura-se estampando a foto dele ser veiculado pela imprensa e em redes sociais. Outra pessoa, Carlos Henrique Pereira de Souza, o Primo, já estava preso pelo mesmo crime.
Leia mais:Em relação ao pedido, o Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento. O juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, titular da 3ª Vara Criminal de Marabá, analisou que os acusados atacaram as vítimas por vingança, destacando que as condições apresentadas pelo réu, isoladamente, não têm o condão de autorizarem a revogação da segregação.
Acrescentou, ainda, que há suspeita de que Edivan Santos seja membro de uma facção criminosa e estaria gerando temor nas testemunhas do caso, “fato que impossibilita a concessão de medidas cautelares diversas da prisão”.
Por este motivo, decidiu, a decisão que decretou a prisão preventiva está devidamente fundamentada e não houve, até o momento, nenhum fato novo que autorize a medida de contra cautela, portanto o pedido foi indeferido na última semana, dia 13. (Luciana Marschall)