A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) divulga à comunidade os dados obtidos na pesquisa do perfil socioeconômico e comportamental dos estudantes realizada no primeiro semestre de 2018. Quase 3 mil estudantes participaram da pesquisa que foi realizada por meio do Sistema Integrado de Gestão de atividades acadêmicas (SIGAA) da Unifesspa. Acesse aqui.
De iniciativa da Diretoria de Assistência e Integração Estudantil (DAIE) da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PROEX) da Unifesspa, a pesquisa aponta dados sobre: identificação e perfil básico, moradia, família, trabalho, histórico escolar, vida acadêmica, informações culturais, saúde e qualidade de vida e dificuldades estudantis.
De acordo com Fábio Araújo, diretor da DAIE (Proex/Unifesspa), a pesquisa reúne as características socioeconômicas e comportamentais básicas dos estudantes de graduação da Unifesspa que, além de trazer subsídios à atuação da Proex, também balizam as atividades dos outros setores da Unifesspa. “Nossa intenção é conhecer as diversas realidades dos nossos estudantes para que possamos formular políticas de equidade e outras ações no âmbito da Unifesspa, principalmente as voltadas ao acesso, permanência, integração e sucesso no ensino superior. E entendemos que a qualidade da permanência vai além da atenção material como alimentação e moradia, mas envolve todos os mecanismos que possibilitem qualidade de vida ao estudante da Unifesspa”.
Leia mais:Esta pesquisa utilizou perguntas das pesquisas que já são desenvolvidas de forma autônoma pelas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e, a cada quatro anos, pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) em parceria com o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace). O objetivo é a geração de subsídios para demonstrar a importância da institucionalização e ampliação das políticas de assistência estudantil no país.
Os dados divulgados mostram as heterogeneidades na Unifesspa e estão disponíveis de forma geral para o público interessado no perfil e, com indicadores mais específicos, aos outros setores da universidade para que sirvam como norte às ações estratégicas de redução de desigualdades socioeconômicas, parte da democratização da universidade.
Sua importância também está na possibilidade do aumento de recursos à assistência estudantil e no fortalecimento desta política na universidade. “Em 2018, mais de 700 estudantes foram assistidos no Programa de Apoio à Permanência Estudantil, dentre os quais, alguns acumulam até 3 tipos de auxílios. Verificamos, na pesquisa, que este número ressalta duas questões: uma, é preciso que haja o fortalecimento desta política para que possamos atender os mais diversos e prioritários temas para o entendimento da vida estudantil; e para que estes filhos de trabalhadoras e trabalhadores que têm constituído o corpo da Unifesspa, possam ter garantia na qualidade do ensino e no seu sucesso enquanto profissionais”, concluiu Fábio Araújo. (Fonte: Unifesspa)