Faltando pouco mais de um ano para a próxima Copa do Mundo, a CBF saiu da casinha e anunciou Carlo Ancelotti para a dirigir a Seleção Brasileira. O italiano não terá vida fácil, pois hoje o time verde-amarelo passa por uma crise de fim de ciclo. Sim, estou falando sobre Neymar. Ele é, sem dúvida, o jogador mais talentoso de sua geração e está na minha lista dos 10 melhores jogadores da história da seleção. Mas hoje ele deixou de ser um jogador de verdade. É mais uma celebridade que vez em quando joga bola.
Me xinguem!
Se a Seleção Brasileira quiser voltar a disputar um título de Copa do Mundo, precisa focar em formar um time e esquecer Neymar. É o que penso. A atual safra de jogadores não é das melhores. Por isso mesmo, a formação de um time competitivo deve ser o objetivo central de Ancelotti. E nesse cenário – é uma pena – não há espaço para Neymar, que nitidamente não apresenta a menor condição física de atuar em nível profissional.
Leia mais:
No mundo real
O jornalista Mauro Cezar Pereira classificou Neymar como um “jogador imaginário”. Eu concordo com ele. O “menino Ney” voltou ao Brasil, fez algumas gracinhas em jogos fáceis no Campeonato Paulista e nada mais. Deu uns bonitos dribles renderam belos cortes para as redes sociais. Mas no mundo real, o Santos foi eliminado no Paulistão e no Brasileirão o Peixe está duas posições depois do “Macaco” na tabela de classificação.
É preciso desapegar
Termino essa coluna, convidando os torcedores brasileiros a aceitarem os fatos e a se desapegar de um jogador que não existe mais. As redes sociais vão manter o “Menino Ney” vivo para sempre. Quem gosta de futebol vai sempre curtir as belas jogadas dele, assim como os lances de Ronaldinho Gaúcho, Fenômeno, Romário, Garrincha. Mas isso tudo é coisa do passado.
Observação: As opiniões contidas nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do CORREIO DE CARAJÁS.