É óbvio que, para CBF e Fluminense, o melhor local para a partida contra o Águia pela Copa do Brasil é o Mangueirão, seja pela logística de deslocamento do time carioca, seja pelo gramado. A decisão da CBF é meramente política, como de praxe, mas prejudica sobremaneira o time marabaense. Enfim, o futebol é um microcosmo da sociedade, onde o rio sempre corre pro mar… Infelizmente.
Moedor de técnicos
Nas seis primeiras rodadas do Parazão 2025 foram demitidos cinco treinadores. Isso dá quase uma demissão por rodada. Os técnicos que caíram até o momento são Carlos Pereira (Caeté), Pedro Chaves (Santa Rosa), Wallace Lemos (Independente), Marcio Fernandes (Paysandu) e Rodrigo Reis (Cametá).
Leia mais:Por outro lado, estão se mantendo até aqui: Rogerinho Gameleira (Capitão Poço), Samuel Cândido (São Francisco), Jairo Nascimento (Castanhal), Sílvio Criciúma (Águia de Marabá), Rodrigo Santana (Remo), Ignacio Neto (Tuna) e Robson Melo (Bragantino).
Gramados desgramados
Eu vejo florescer nos programas especializados em futebol um debate mais sólido sobre a qualidade dos gramados brasileiros. O debate se abre a partir da crítica de atletas grandes como Neymar e Lucas, que criticam o uso de gramado sintético. A discussão parte agora para uma melhoria dos campos de grama natural no futebol brasileiro. A pergunta que se faz é: quando será que esse debate vai chegar aos ouvidos Federação Paraense de Futebol, que nada faz para impedir que atletas profissionais atuem em verdadeiros pastos!
“Vergonha na cara”
A derrota do São Francisco para um embalado Capitão Poço deixou a equipe santarena em maus lençóis. O “Gigante do Tapajós” não anda tão gigante assim. O time é o lanterna da competição, com 3 pontos em 6 jogos. São 5 derrotas e apenas uma vitória. Diante disso, o técnico Samuel Cândido já avisou o grupo: “Agora é mostrar que temos vergonha na cara e brigar para não cair. Essa é a realidade, já passei para o grupo. São dois jogos, duas decisões, que não podemos errar de forma alguma”, afirmou.
Observação: As opiniões contidas nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do CORREIO DE CARAJÁS.