Correio de Carajás

Professor é preso por stalkear e ameaçar via Pix aluna de 16 anos

Homem enviava mensagens via Pix para aluna, após ser bloqueado em outros meios. “Não é polícia que vai mudar minha cabeça”, escreveu ele

Foto: Reprodução

Um professor foi preso nessa quinta-feira (26/9) em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, por perseguir e ameaçar uma aluna de 16 anos. Após ser bloqueado nas redes sociais e em aplicativos de conversa, ele passou a enviar mensagens por Pix.

Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o homem foi preso em flagrante. Ele teria ameaçado a adolescente reiteradas vezes, nos últimos meses. O teor das mensagens revela que ele ameaçava se matar, deixando a entender que poderia levar outras pessoas junto.

“Querendo morrer. Quem sabe não levo mais gente”, escreveu ele em mensagem via Pix, enviada na noite de quarta-feira (25/9). Quatro dias antes, no sábado (21/9), o professor havia enviado: “Você vai me matar, entendeu? Vai ser você”.

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Os textos chegavam à aluna sempre via transações de R$ 1, apenas. Ele utilizava o Pix como forma de burlar o bloqueio em outros meios de comunicação e conseguir estabelecer contato com a adolescente.

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Na porta da escola

A vítima procurou a polícia pedindo ajuda e denunciou o caso. Numa das ocasiões, o professor foi para a porta da escola onde a menor estuda e ficou aguardando-a na saída. O relato da adolescente revela que ele já havia feito isso outras vezes.

A motivação da perseguição não foi revelada pela investigação. O que se sabe é que o mesmo professor já havia sido preso, anteriormente, por crimes semelhantes, e também contra ex-alunas de outra unidade escolar.

Além das mensagens via Pix, ele insistia na perseguição, criando perfis falsos em redes sociais. O homem foi detido e autuado pelos crimes de ameaça e perseguição, com aumento de pena por ter sido praticado contra uma adolescente.

Ele foi encontrado dentro de uma escola, enquanto fazia ameaças contra outras pessoas do local. A polícia solicitou a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

(Fonte: Metrópoles)