Com o objetivo de regionalizar as ações táticas e segurança estratégica em operações especiais, o Governo do Pará, por meio da Polícia Civil, anunciou neste sábado (16) a implantação da base da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) em Marabá, no sudeste do Estado. A portaria de criação de extensão da Core Carajás foi assinada pelo governador Helder Barbalho durante entrega de totens de segurança pública e viaturas para a Polícia Militar. Com a medida, a Polícia Civil é pioneira no Brasil a ter uma Core no interior.
“A Implantação da Core representa o que há de mais elevado nível especializado em segurança na Polícia Civil, que passa a ter uma estrutura permanente nas regiões Sul e Sudeste do Estado para reforçar a presença da Polícia Civil nesta região. Isso representa mais segurança para o município de Marabá, mais um reforço para a segurança pública”, destacou o chefe do Executivo.
Por sua vez, o investigador Ângelo Martins, coordenador da Core, em Belém, observa que a coordenadoria atua nos casos de crimes em que é necessário o emprego de grande efetivo e grande poder de fogo. Ele explica que a vasta extensão territorial do Pará impede, muitas vezes, que a Core Belém atenda com celeridade as ocorrências em regiões mais distantes.
Leia mais:Todos os 12 policiais lotados na Core Carajás, que atenderá o sul e sudeste do Pará, fizeram cursos táticos operacionais para atuar nessas missões. Além deles, haverá apoio de policiais da Core Belém quando necessário.
A unidade funciona anexa ao prédio da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários de Marabá (Deca), na Marabá Pioneira. Para o delegado Antônio do Mororó, titular da Deca, que será o coordenador do grupamento, a implantação da Core representa também um avanço na promoção de mais segurança pública para o sul e sudeste do Estado.
“Isso mostra um conceito de gestão moderna da administração, na medida em que otimiza recursos, pois decentraliza uma coordenaria de tamanha envergadura” explica o delegado Mororó.
O policial acrescenta que a região abriga empreendimentos e municípios que geram muita circulação de recursos financeiros, o que pode atrair a cobiça de grupos criminosos, daí a necessidade de fazer frente a isso com uma coordenadoria específica. (Da Redação, com informações de Josseli Carvalho e Agência Pará)