O dono de uma empresa de construção civil, Valdivino Pereira da Cunha, e o filho dele, Wender da Cunha Souza, foram presos na manhã desta quarta-feira, 17, em Parauapebas, pelo Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI) do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). Eles são acusados de envolvimento em um esquema de fraude no município de Jacundá, no sudeste do Pará.
Eles foram conduzidos para a sede do MPPA, em Parauapebas. Depois de ouvidos, pai e filho foram encaminhados no início da tarde para fazer exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML) e depois foram levados diretor para a Carceragem do Rio Verde, onde estão presos.
De acordo com um dos advogados deles, Helder Igor, o processo corre em segredo de justiça e, por isso, eles estavam aguardando por maiores informações do MPPA de Belém, por onde estão sendo feitas as investigações, para poder entrar com pedido de habeas corpus. O advogado destaca que a prisão de seus clientes teria sido decretada porque eles não teriam sido localizados para serem intimados para deporem na justiça no processo em que são acusados, coisa que ele diz estranhar, porque os endereços teriam sido repassados corretamente.
Leia mais:“A gente quanto tomou conhecimento do processo, sempre repassou os endereços atualizados, para localização de nossos clientes”, afirma Helder.
O empresário e filho são donos da empresa WM Construções e Serviços, com sede em Parauapebas. De acordo com o MPPA, as prisões fazem parte de um processo criminal, já ajuizado no Tribunal de Justiça, que envolve fraude na Prefeitura de Jacundá.
No entanto, Wender Souza também está envolvido em outros casos, inclusive na operação Alçapão, deslanchada no ano passado na Prefeitura de Curionópolis, que investiga um esquema de fraude em licitação no município, que teria causado um rombo de mais de R$ 5 milhões aos cofres públicos. (Tina Santos)