Neste sábado (13), o Zinho Oliveira, em Marabá, entrará para a história do futebol paraense. O estádio será a sede da primeira disputa da Taça Grão Pará, competição que doravante abrirá o calendário paraense. O jogo começa às 17h. Quis o destino – e a competência – que a primeira edição reunisse Águia de Marabá (campeão paraense) e Canaã (campeão a Série B1). E quando a arbitragem trilar o apito final, um dos dois times entrará para a história junto com o Zinho Oliveira.
A partida, que começa às 17h, é coordenada pela Federação Paraense de Futebol (FPF), que premiará os vencedores, de modo que todos os cuidados com a segurança dentro e no entorno do Zinho Oliveira já estão sendo tomados, para que o espetáculo aconteça sem grandes problemas.
Mais de 100 pessoas atuarão na segurança, postura e trânsito. O estádio vai ser isolado em um raio de dois quarteirões. Além disso, haverá mudanças quanto ao acesso dos torcedores. Os adeptos do time da casa entrarão pelo portão central e também pelo portão nº 2, que fica do lado do Cabelo Seco. Já a torcida do Falcão (como é chamado o Canaã) acessará o Zinho Oliveira pelo portão nº 1.
Leia mais:Ao que tudo indica, o estádio terá lotação máxima, pois apenas a torcida do Águia já seria capaz praticamente de lotar o estádio. Mas, além disso, são esperados entre dois e três ônibus de torcedores de Canaã, que se juntarão aos que vêm a Marabá de carro próprio.
Quanto à gratuidade, seja para servidores da segurança (como policiais e bombeiros), seja para idosos e outras pessoas que fazem jus ao benefício, todos precisam pegar os passes-livres na loja do Águia que fica no subsolo do Líder, na Nova Marabá.
Preparação e expectativa
Águia e Canaã vêm treinando pesado porque as duas equipes sabem o tamanho dessa partida. “Daqui 100 anos o nome do primeiro campeão da Copa Grão Pará vai ser lembrado”, resumiu o presidente do Águia, Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha. Ele coordenou a reunião sobre os preparativos do jogo na manhã desta sexta-feira, atento a cada detalhe.
Por sua vez, o gerente e futebol do Canaã, Ronaldo Hayata, classificou a partida como super importante. “É o primeiro ano da Super Copa. Quero parabenizar a Federação Paraense… pra nós é uma honra estar jogando essa decisão com o Águia de Marabá, esperamos que seja um grande espetáculo”, afirma.
Treinadores na expectativa
O técnico Rafael Jacques, que carrega sobre os ombros a responsabilidade de treinar o campeão paraense, destaca a evolução do Águia nesses mais de 40 dias de preparação, período em que o time fez quatro jogos-treinos e várias experiências. Na avaliação dele, o time está próximo do ideal, mas ainda precisa de ajustes.
Ele faz mistério sobre seu time titular, mas afirma: “Independentemente dos nomes que vão pra campo, os jogadores estão se preparando muito. Eu tenho certeza de que quem entrar em campo vai fazer o seu melhor”.
Rafael Jacques também disse que está com saudade do torcedor e prometeu uma equipe “competitiva, unida e aguerrida”.
Por outro lado, Emerson Almeida, técnico do Canaã, fez questão de jogar o favoritismo para o Águia, por tudo que construiu em 2023 e também porque jogará em casa. Mas deixou claro que montou seu time a partir das peças que tem e também a partir de informações que conseguiu coletar do adversário. “É possível fazer um bom jogo”, afirma.
Emerson ressaltou também que a entrega diária do grupo tem deixado a comissão técnica bastante otimista, podendo “sonhar que é possível conseguir esse título”. (Chagas Filho)