Correio de Carajás

Repórter Correio

Sindicato Rural

O Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá (SPRM) convocou para o próximo dia 27 de novembro a eleição da sua nova diretoria. A assembleia também deverá analisar e aprovar uma mudança no estatuto da entidade, convertendo as gestões de triênio para quadriênio, de agora em diante, uma adaptação que está sendo feita em todos os demais sindicatos de produtores. A ideia é seguir o que é praticado na Faepa, também com quatro anos de gestão.

Sindicato Rural II

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Por sua vez, a entidade marabaense se organiza em torno de chapa única, liderada pelo atual presidente e, agora, candidato a reeleição, Ricardo Guimarães. Ele já protocolou a sua chapa, tendo como vice-presidente Antônio Vieira Caetano, o Neném do Manelão, e Hélio Moreira como 2º vice.

Novo clube

Campeão paraense de futebol, comandando do Águia de Marabá em 2023, o técnico Mataus Sodré já tem novo clube. Ele anunciou ontem ter sido contratado pelo Itabuna Esporte Clube (BA) para a temporada 2024. Com aquele clube, ele deverá disputar o Campeonato Baiano, a Copa do Brasil e o Brasileiro Série D em 2023.

PF investiga

A Polícia Federal abriu investigação para apurar a morte do líder indígena Tymbektodem Arara, na Terra Indígena Cachoeira Seca, a 250 km de Altamira, no Pará. Ele foi encontrado morto em um rio semanas após discursar na Organização das Nações Unidas (ONU). A morte foi constatada no dia 14 deste mês. Na organização internacional, Tymbektodem denunciou, em 28 de setembro, a invasão na terra em que vive por madeireiros ilegais. A região onde ele vivia era uma comunidade isolada, sem contato com não indígenas.

PF investiga II

A Polícia Federal investiga a versão de que o indígena teria se afogado e avalia se o óbito ocorreu por acidente ou se foi provocado. Uma das versões é de que o líder da comunidade tradicional teria pulado no rio enquanto estava alcoolizado. Um outra dá conta que ele teria sido jogado do barco. Após o discurso na ONU, Tymbektodem recebeu ameaças e precisou de escolta da Força Nacional.

Derrocagem do pedral

O Ministério Público Federal (MPF) promove no dia 9 de novembro um seminário sobre os impactos das obras de derrocagem do Pedral do Lourenço, no Pará. O evento ocorre no auditório do MPF, no bairro do Umarizal, em Belém, às 13h30. A derrocagem do Pedral do Lourenço está entre as obras com investimentos previstos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ambientalistas têm chamado atenção para os impactos ambientais que a nova hidrovia pode trazer.

Derrocagem do pedral II

O evento seminário dividido em cinco painéis, apresentados por especialistas e pesquisadores. O público também poderá participar por meio da transmissão online, em videoconferência do MPF. Entre os temas abordados estão os impactos da criação da hidrovia sobre os peixes, atividades de pesca e praias de nidificação de quelônios, além dos direitos territoriais das comunidades tradicionais, como os ribeirinhos. Cerca de 20 comunidades vivem no trecho do empreendimento e a maioria utiliza a pesca como principal fonte de sustento. Na cheia, a pesca é feita por meio de redes espalhadas no rio e, durante a seca, a atividade é feita com anzóis e redes em meio às rochas.

Comissão

O Ministério dos Povos Indígenas prorrogou por mais 60 dias a comissão provisória criada para diagnosticar e propor ações que melhorem o processo nos pedidos de intervenção da Força Nacional de Segurança Pública nas terras indígenas. A medida, prevista no ato de criação do grupo de trabalho, foi publicada nesta quarta-feira (1º), no Diário Oficial da União.

Comissão II

A comissão provisória foi criada em 30 de agosto sob a coordenação da Secretaria de Direitos Ambientais e Territoriais Indígenas, com a responsabilidade de elaborar um ato normativo para regular, no ministério, os fluxos de pedido de intervenção da Força Nacional; e, também, preparar um relatório com experiências e identificação de vulnerabilidades para a melhor atuação da Força Nacional de Segurança Pública em Terras Indígenas.

Imposto

O governo federal alterou as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incidem sobre armas de fogo, munições e aparelhos semelhantes. A medida consta do Decreto nº11.764, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (1º). Revólveres, pistolas, espingardas, carabinas, spray de pimenta e outros equipamentos passam a ter uma alíquota de 55%. Já os cartuchos terão uma alíquota de 25%. A medida sofreu críticas dos políticos de direita, hoje oposição ao governo.