Assim que o CORREIO obteve a informação sobre o vazamento de amônia na indústria da JBS em Marabá, nesta segunda-feira, a equipe de reportagem entrou em contato com a empresa via e-mail e telefone para ouvir a versão dos fatos.
Contudo, passadas mais de 5 horas após o acidente, que levou dezenas de funcionários aos hospitais da cidade, a empresa se mantém em silêncio.
Segundo Geni Dalla Rosa, da Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação da CUT (Contac-CUT), o vazamento de amônia tem se tornando rotina em várias fábricas por todo Brasil.
Leia mais:“Muitas empresas, como a JBS, parecem não estar preocupadas, já que deixam de fazer inspeções básicas nas fábricas. Não é de hoje que esses acidentes e mortes vêm acontecendo. A matéria-prima, que é o boi, está sendo melhor cuidada do que os trabalhadores na linha de produção”, afirma Geni.
Talvez por não estar preocupada, a JBS tenha escolhido não dar nenhuma resposta à sociedade quanto sobre – mais esse – vazamento de amônia em uma de suas fábricas.
(Ana Mangas)