Três indivíduos suspeitos de praticar o conhecido golpe do “bilhete premiado” foram detidos em flagrante na manhã de quarta-feira (31), em Tucuruí, no sudeste do Pará. A operação, realizada pela 15ª Seccional Urbana da Polícia Civil, resultou na apreensão de mais de 30 cartões bancários e R$ 800,00. As identidades dos suspeitos não foram divulgadas.
Durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde de ontem, o delegado responsável pelo caso, Sérgio Henrique, explicou que as prisões ocorreram após uma vítima comparecer à delegacia pela manhã para relatar que havia sido enganada e tido R$ 440,00 furtados.
A vítima informou que estava enfrentando dificuldades para sacar dinheiro em um caixa eletrônico quando um dos suspeitos se aproximou oferecendo ajuda. “Acreditando na aparente boa vontade do suspeito, ela acabou fornecendo sua senha do cartão. Em seguida, o suspeito alegou problemas no caixa e conduziu a vítima a outro local, enquanto um segundo indivíduo efetuava o saque do dinheiro sem ser percebido”.
Leia mais:A pessoa que a abordou foi presa algumas horas depois. Os outros dois suspeitos foram encontrados enquanto aplicavam um segundo golpe, em outra vítima, utilizando a conhecida tática do “bilhete premiado”. “Nesse segundo golpe, um dos estelionatários aborda aleatoriamente uma pessoa na rua, fingindo não saber ler nem escrever e afirmando que precisa chegar a um endereço específico. Em seguida, um segundo indivíduo se junta à situação e afirma que o bilhete que a pessoa possui é premiado, prometendo uma recompensa generosa caso a vítima o ajude a sacar o dinheiro. Fingindo humildade, o estelionatário convence a vítima a acompanhá-los de banco em banco para desbloquear sua conta e receber o suposto prêmio. Durante essa manipulação, a vítima acaba entregando sua senha e cartão, acreditando que será recompensada no final.”
Dos R$ 800,00 em posse dos suspeitos, R$ 440,00 foram devolvidos à vítima de Tucuruí. Na delegacia, os indivíduos afirmaram ter chegado à cidade na noite anterior, vindos de Tailândia, na região nordeste do Pará. O grupo está à disposição da Justiça. (Antonio Barroso – Freelancer)