Permitir que Águia de Marabá e Clube do Remo disputem a finalíssima do Campeonato Paraense no Estádio Evandro Almeida, o “Baenão”, é um crime contra o futebol e contra o próprio campeonato. Mas não é o único que vem sendo cometido pela Federação Paraense de Futebol (FPF) ao longo dos anos.
Atrasar o início da competição por problemas mal resolvidos no final da temporada passada; adiar um RE-PA, que já não valia mais nada para efeito de tabela, apenas para que o jogo acontecesse no novo Mangueirão; assim como permitir a realização de partidas às 10h da manhã são alguns dos crimes. Mas agora foi demais.
A única forma de não ocorrer uma tragédia (e olhe lá) é com o Remo sendo campeão. Do contrário, eu temo pela integridade de cada um e todos que estarão dentro da arapuca montada pela diretoria do Remo.
Leia mais:Os áudios que vazam em grupos de WhatsApp mostram que a disposição de grande parte dos torcedores do Remo é de promover pancadaria contra torcedores do Águia. Isso é “selado”, pra usar uma expressão bem belenense.
Agora, imagine o seguinte cenário: fim de jogo, Águia campeão! Terão torcedores e jogadores condições de participar do ápice de qualquer competição? que é o erguimento do troféu!
Não haverá a menor condição, por absoluta responsabilidade da FPF e também de dirigentes do Remo.
O quebra-quebra que virá em seguida (digo isso pautado no que temos visto) será noticiado mundo afora. Será mais uma vergonha para o futebol paraense e para a população do Estado. Será uma vergonha para todos, menos para a Federação, porque… né!
(Chagas Filho)
*As opiniões contidas nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do CORREIO DE CARAJÁS.