Dois homens foram flagrados na manhã de ontem, domingo 26, furtando os pneus de uma carreta que estava estacionada às proximidades do Terminal Rodoviário de Parauapebas, no Bairro Beira Rio II. Um dos homens, identificado como Belizário Lima Filho, de 41 anos, conseguiu fugir e o outro, Rivaldo Costa da Silva, o Neguinho, de 39 anos, foi agarrado por amigos e o dono da carreta e entregue para a Polícia Militar.
Na delegacia, Rivaldo negou que estivesse cometendo furto e disse que somente foi ajudar Belizário, que pediu sua ajuda para retirar os pneus da carreta, dizendo que o veículo seria do patrão dele, que o havia pedido para retirar os acessórios, que seriam colocados em outra carreta. Ele afirma que nuca teve qualquer envolvimento com crimes e nunca teve passagem pela polícia.
Rivaldo afirma que Belizário, que conhece pelo apelido de Bilu, o procurou no seu bar, por volta de 6h30, pedindo ajuda para retirar os pneus da carreta, para colocar em outro veículo. “Eu estava varrendo meu bar, ele chegou e perguntou se eu não podia ajudá-lo. Ele garantiu que a carreta era do seu patrão, que ia retirar os pneus para colocar em outra. Eu, inocentemente, aceitei ajudá-lo, sem receber nada por isso. Se eu soubesse que era coisa errada jamais teria saído do meu bar para participar desse tipo de coisa”, se defende.
Leia mais:Ele afirma que estava tão inocente que quando o dono da carreta e seus amigos se aproximaram, Belizário fugiu e ele ficou. Só depois, quando escutou uma das pessoas o acusar de ter roubado um celular e afirmar que ia passar chumbo nele, foi que fugiu. “Quando eu escutei que iam atirar em mim, eu peguei minha moto e fugi. Na fuga acebei caindo e machucando meu pé”, detalha.
Belizário fugiu, mas deixou o carro, o celular e os documentos, que estavam dentro do veículo. Até a manhã de hoje, segunda-feira, ele continuava foragido.
De acordo com o dono da carreta, Rogério Silva Marques, foi um conhecido dele que passou pelo local e viu os homens retirando os pneus do veículo. “Ele imaginou que seria furto e me ligou avisando. Na mesma hora fui para lá e dei o flagrante. O Belizário, que com certeza me conhece, porque também atua com transporte de carga, fugiu e conseguimos capturar o outro”, relata, afirmando que não acredita na versão de Rogério alegando não sabia que Belizário estava furtando os pneus, que ele diz serem avaliados, cada um junto com as rodas, em mais de R$ 2 mil.
“São pneus novos, que ainda nem terminei de pagar”, afirma. Rogério foi ouvido pelo delegado José Aquino e, depois de pagar fiança, em valor não divulgado, foi solto para responder ao processo em liberdade. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)