O prédio do Centro de Distribuição (CDD) dos Correios em Parauapebas sofreu graves danos, com direito a rachadura das paredes e afundamento do telhado e precisou ser interditado pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros. Os próprios funcionários, ao chegarem ao local para trabalhar no dia 13 de setembro perceberam que o perigo era iminente e se negaram a permanecer no local. As avarias são resultado da forte ventania e do temporal que caiu sobre Parauapebas no dia 12, promovendo destruição por toda a área urbana.
O CDD dos Correios fica localizado no Bairro Rio Verde, bem em frente à sede da Câmara Municipal. Dali, diariamente, encomendas são distribuídas para toda a cidade, razão pela qual a movimentação é intensa de funcionários da estatal naquele imóvel.
Logo que eles chegaram ao local no dia 13, perceberam as rachaduras na parede lateral e visível inclinação das ferragens de sustentação do telhado. Este último, aliás, que é metálico, também sofreu afundamento. Os trabalhadores se aglomeraram do lado de fora e ficaram de braços cruzados aguardando o trabalho da Defesa Civil do Município e do Corpo de Bombeiros, chamados.
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O que aconteceu em seguida foi uma perícia do local, que redundou na interdição do imóvel. O capitão BM Sandro da Costa Tavares confirmou com exclusividade ao CORREIO que a estrutura está danificada por resultado dos ventos fortes da segunda-feira, redundando em risco de desabamento. Também que a interdição se dá por tempo indeterminado, até que sejam alinhadas as providências necessárias.
TEMPORAL
No dia 12 de setembro, pela segunda vez em menos de 10 dias, a área urbana de Parauapebas foi atingida por uma forte ventania e temporal, capaz de causar grandes estragos. Telhados de vários imóveis comerciais e residenciais literalmente voaram, placas de outdoor tombaram, além de postes de iluminação pública.
No Cidade Jardim, um muro despencou em cima de motocicletas, mas não houve vítima.
“No bairro Rio Verde também uma árvore na Praça cidadão veio abaixo e sem falar que houve queda de energia, retornando somente às 20h15”, relatou o internauta Henry Rodrigues, numa postagem.
Outro morador da cidade, Raniere Paulo, disse: “Na frente da minha casa caiu uma árvore e destruiu a casa da vizinha toda, por sorte nada aconteceu com eles”.
SEM COMENTÁRIOS
O CORREIO também tentou ouvir a gerência e direção local dos Correios, mas os funcionários informaram que não podem falar diretamente com a imprensa, apenas através da assessoria de Comunicação da estatal, que fica em Brasília. (Clein Ferreira e Patrick Roberto)