Correio de Carajás

Em Tucuruí são apreendidos animais e apetrechos de pesca irregulares

Mais de 55 mil metros de malhadeiras irregulares e 290 quilos de pescado foram apreendidos na missão de fiscalização ambiental “Limpa Lago – Parte 2”, que finalizou neste sábado, 28, na região do Mosaico Lago de Tucuruí, sudeste paraense.

A operação foi realizada pela Gerência da Região Administrativa Mosaico Lago de Tucuruí (GRTUC), do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), e teve o principal objetivo de coibir o uso de apetrechos de pesca irregulares e também evitar a prática de crimes ambientais na área.

Foram apreendidos também 12 amarradores, 15 telões, rede para a captura de pirarucu, 50 arpões, 56 armas de fogo, quatro canoas, um rabetão e utensílios de captura e armazenamento de pescado, como óculos, roupa de mergulho e 10 isopores. Animais silvestres capturados de forma irregular também foram resgatados, tais como uma capivara, uma paca, seis peremas e 32 pássaros vivos, que foram devolvidos ao meio ambiente. Os 290 quilos de pescado foram capturados de forma irregular e abaixo do tamanho mínimo permitido.

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#ANUNCIO

Um dos resultados das fiscalizações realizadas periodicamente é o reaparecimento do pescado em municípios nos quais não era comum vê-los nessa época do ano, como Nova Ipixuna e Itupiranga. Além disso, pescadores de tucunarés já relataram o retorno de animais de grande porte em áreas próximas de suas moradias.

 “As ações de fiscalização que impedem a pesca com arpão, por exemplo, permitem que os verdadeiros pescadores tenham maior ganho, pois possibilita a captura de exemplares maiores, com maior valor comercial, sem prejudicar o meio ambiente”, afirma Manuel Silva, um dos pescadores de tucunaré beneficiados pela fiscalização.

As ações fazem parte do Plano de Ordenamento da Pesca e Aquicultura do Mosaico Lago de Tucuruí. “Esse plano busca reduzir a pressão sobre os estoques pesqueiros da área, para permitir a utilização desses recursos de forma sustentável. As ações contam com o apoio dos pescadores locais, que contribuem com inúmeras denúncias”, conta Mariana Bogéa, gerente da GRTUC.

Ainda para a gerente, o sucesso na realização das fiscalizações é uma das formas de garantir que o Mosaico Lago de Tucuruí cumpra o seu papel de conciliar o desenvolvimento de atividades econômicas e a sustentabilidade do meio ambiente. “É uma satisfação realizar esse trabalho, pois a cada dia, a cada abordagem, percebemos o apoio dos pescadores que têm a preocupação com o meio ambiente. É muito bom escutar depoimentos de que o peixe está voltando e ver os resultados positivos na economia, na vida dos pescadores e no desenvolvimento local”.

A missão de fiscalização ambiental “Limpa Lago – Parte 2” foi realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e as secretarias municipais de Meio Ambiente de Jacundá, Goianésia do Pará, Nova Ipixuna, Itupiranga, Novo Repartimento e a Policia Militar. As armas e apetrechos de pesca apreendidos foram destruídos, já o pescado que ainda estava em condições de consumo foi doado aos municípios que participaram da ação.

(Agência Pará)

Mais de 55 mil metros de malhadeiras irregulares e 290 quilos de pescado foram apreendidos na missão de fiscalização ambiental “Limpa Lago – Parte 2”, que finalizou neste sábado, 28, na região do Mosaico Lago de Tucuruí, sudeste paraense.

A operação foi realizada pela Gerência da Região Administrativa Mosaico Lago de Tucuruí (GRTUC), do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), e teve o principal objetivo de coibir o uso de apetrechos de pesca irregulares e também evitar a prática de crimes ambientais na área.

Foram apreendidos também 12 amarradores, 15 telões, rede para a captura de pirarucu, 50 arpões, 56 armas de fogo, quatro canoas, um rabetão e utensílios de captura e armazenamento de pescado, como óculos, roupa de mergulho e 10 isopores. Animais silvestres capturados de forma irregular também foram resgatados, tais como uma capivara, uma paca, seis peremas e 32 pássaros vivos, que foram devolvidos ao meio ambiente. Os 290 quilos de pescado foram capturados de forma irregular e abaixo do tamanho mínimo permitido.

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Um dos resultados das fiscalizações realizadas periodicamente é o reaparecimento do pescado em municípios nos quais não era comum vê-los nessa época do ano, como Nova Ipixuna e Itupiranga. Além disso, pescadores de tucunarés já relataram o retorno de animais de grande porte em áreas próximas de suas moradias.

 “As ações de fiscalização que impedem a pesca com arpão, por exemplo, permitem que os verdadeiros pescadores tenham maior ganho, pois possibilita a captura de exemplares maiores, com maior valor comercial, sem prejudicar o meio ambiente”, afirma Manuel Silva, um dos pescadores de tucunaré beneficiados pela fiscalização.

As ações fazem parte do Plano de Ordenamento da Pesca e Aquicultura do Mosaico Lago de Tucuruí. “Esse plano busca reduzir a pressão sobre os estoques pesqueiros da área, para permitir a utilização desses recursos de forma sustentável. As ações contam com o apoio dos pescadores locais, que contribuem com inúmeras denúncias”, conta Mariana Bogéa, gerente da GRTUC.

Ainda para a gerente, o sucesso na realização das fiscalizações é uma das formas de garantir que o Mosaico Lago de Tucuruí cumpra o seu papel de conciliar o desenvolvimento de atividades econômicas e a sustentabilidade do meio ambiente. “É uma satisfação realizar esse trabalho, pois a cada dia, a cada abordagem, percebemos o apoio dos pescadores que têm a preocupação com o meio ambiente. É muito bom escutar depoimentos de que o peixe está voltando e ver os resultados positivos na economia, na vida dos pescadores e no desenvolvimento local”.

A missão de fiscalização ambiental “Limpa Lago – Parte 2” foi realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e as secretarias municipais de Meio Ambiente de Jacundá, Goianésia do Pará, Nova Ipixuna, Itupiranga, Novo Repartimento e a Policia Militar. As armas e apetrechos de pesca apreendidos foram destruídos, já o pescado que ainda estava em condições de consumo foi doado aos municípios que participaram da ação.

(Agência Pará)