Na manhã desta quarta-feira, 10, a Polícia Federal prendeu em flagrante um investigado por pornografia infantil, durante a Operação Atratus. As imagens ilegais foram encontradas no aparelho celular do suspeito, no momento do cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa dele, em Ananindeua.
As investigações apontavam crimes relacionados à produção, armazenamento e compartilhamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil. Com a utilização de diferentes meios de obtenção de provas, foi possível identificar o suspeito e rastrear a sua atuação.
Serão lavrados os procedimentos de praxe do flagrante na Superintendência da Polícia Federal (PF) no Pará, depois o preso ficará à disposição da Justiça. O aparelho celular apreendido foi encaminhado a exames periciais, para a coleta de provas digitais. As investigações sobre o caso continuam.
Leia mais:Se confirmada a hipótese criminal, o investigado poderá responder, dentre outros, pelos crimes de produção, aquisição, armazenamento e disponibilização de conteúdo pornográfico infantil. Esses crimes possuem penas máximas que, somadas, podem chegar a 18 anos de prisão.
O nome da operação remete ao abutre “Coragyps atratus”, umas das aves de rapina mais comuns no Brasil. É facilmente observada voando em círculos nos centros das cidades, fazendas e áreas abertas, ou empoleirado na borda de edifícios, antenas de telefonia e postes de eletricidade.
Somente no ano de 2022, a PF no Estado cumpriu 20 mandados de busca e apreensão e prendeu 7 pessoas por crimes relacionados ao abuso sexual infantil.
A Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores fazendo cessar o cometimento de tais ações, as quais afetam diretamente a sociedade e a família brasileira, principalmente as crianças e adolescentes.
Ressalta-se a importância da participação da sociedade ao denunciar toda e qualquer forma de violência contra crianças e adolescentes. (Fonte: Ascom/PF)