Correio de Carajás

Tio agride sobrinha e se altera ao ser abordado

Daniel agrediu a vítima duas vezes em um intervalo de dois dias

A violência doméstica não acontece somente entre companheiros. Agressões de homens para com mulheres com qualquer grau de parentesco também configura tal tipo de crime. O caso de Daniel que lesionou a mão da sobrinha e posteriormente a segurou pelo pescoço, empurrando contra a parede, ameaçando-a, exemplifica bem que esse tipo de absurdo transcende relações amorosas. O caso ocorreu essa semana em Marabá.

Segundo a vítima, a primeira agressão teria acontecido na manhã de terça-feira, 19, quando o tio foi até sua residência no bairro Nossa Senhora Aparecida, mais conhecido como “Coca-Cola”, e lesionou sua mão.

O reincidente se deu na noite de quinta-feira, 21, quando Daniel a segurou pelo pescoço e a empurrou contra a parede, dizendo que faria o que não tinha feito dois dias antes, na terça. A sobrinha rapidamente denunciou o ocorrido e os policiais compareceram ao local para apartar a situação.

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Ao tomar conhecimento de que seria conduzido a delegacia, o acusado ficou alterado, precisando ser algemado até chegar a 21ª Seccional Urbana de Polícia, onde as medidas cabíveis foram tomadas diante as circunstâncias.

Nota da Redação: Em casos de agressão envolvendo menores de idade, as autoridades têm pedido à imprensa a preservação do nome completo do agressor, que é parente, para não identificar a vítima, o que lhe impõe duplo constrangimento. Razão pela qual o agressor é tratado neste texto apenas como Daniel, seu prenome. (Thays Araujo)