Um casal de Mafra, no Norte catarinense, adotou quatro irmãos biológicos de uma só vez. Os pais são os servidores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) Kamila Kuhnen Macedo e André Fillipe Bertho Macedo, que vivem com os filhos desde março. No domingo (24), será o batizado de três deles.
Os novos integrantes são uma menina de seis anos, outra de cinco anos e gêmeos de dois anos de idade.
“A mais velha já foi batizada em maio, porque os padrinhos dela não moram no Brasil. Então aproveitamos um encontro que tivemos com eles em maio e já fizemos o batizado”, contou Kamila.
Leia mais:
Kamila, que é assessora jurídica, contou que o casal conheceu as crianças em 2 de março, mas que no dia 16 do mesmo mês, ainda em guarda provisória, todos já estavam morando juntos no Norte catarinense.
No dia 7 de julho, segundo a família, a sentença de adoção foi proferida. As novas certidões de nascimento, com os nomes do pais, foram recebidas na segunda-feira (18).
O processo
Kamila vivenciou histórias de adoção na família e, para ela, o ato sempre foi uma possibilidade. André admite que a ideia veio somente após algumas tentativas do casal para engravidar. Em comum, o casal, que está junto há sete anos, sabia que queria uma família grande, por isso, aproveitou para manter os irmãos juntos.
“Em meio a uma conversa com uma colega de trabalho, que é mãe por adoção de duas meninas, entendemos que nossos filhos não nasceriam do ventre de Kamila, mas sim que eles já estavam no mundo e que nós precisávamos encontrá-los”, conta André.
O processo de habilitação demorou oito meses, com mais quatro até a adoção. “No mesmo dia em que fomos habilitados para adoção e nossos dados inseridos no Sistema Nacional, tivemos o perfil cruzado com o dos nossos filhos, e no mesmo dia fomos comunicados que ‘a cegonha tinha chegado’”, celebra a assessora jurídica.
A mãe está em licença-maternidade das atividades no Judiciário, direito conquistado também pelo pai, que conseguiu a autorização de 180 dias. “Ao final do dia estamos exaustos, mas a alegria é inexplicável”, garante a Karla.
(Fonte: G1)