Barqueiros, rabeteiros, vendedores ambulantes, donos de restaurante e até os próprios turistas estão precisando se reinventar para poder curtir – e trabalhar – durante o verão marabaense 2022.
O mês de julho começou e o verão ainda não mostrou a que veio – e se depender da Prefeitura Municipal de Marabá – nem vai mostrar. Ainda bem que o povo marabaense apaixonado pela praia, e os turistas que por aqui aterrizam, não dependem do Poder Executivo pra curtir o verão. Mas quem depende dele para ganhar dinheiro está chiando e muito.
Seja na travessia de rabeta ou de barco, nos trechos isolados da praia ou nas barracas dos restaurantes, acampando ou indo pra passar o dia, a população tem aproveitado o Rio Tocantins e a praia mais famosa da cidade.
Leia mais:Contudo, é fácil puxar na memória os áureos tempos – não muito distantes – em que o governo municipal celebrava o veraneio da cidade e oferecia uma razoável estrutura de serviços públicos na área de segurança, saúde, limpeza, esporte e cultura.
Ainda bem que por si só as belezas naturais dos rios Tocantins e Itacaiunas conseguem atrair centenas de turistas para Marabá durante o verão, mais precisamente no mês de julho.
A Praia do Tucunaré, localizada do outro lado do Rio Tocantins, em frente à cidade, é o principal ponto turístico dos veranistas. Porém, em 2022 o turista que chega ao local encontra uma praia vazia de atrações e serviços públicos básicos, como policiamento.
Se não fossem os donos de barracas e restaurantes, a praia estaria um verdadeiro deserto. E são eles, que mesmo sem nenhum tipo de treinamento, orientação ou apoio da prefeitura, que recebem os turistas de todo Brasil durante todo o verão. São eles que estão se “virando nos trinta” para oferecer aos que chegam na Praia do Tucunaré um serviço de qualidade, diversão para as crianças e atrações musicais.