O Tribunal do Júri Popular de Jacundá absolveu o réu Cláudio Lula Marques em sessão realizada no dia 23. Ele respondia o processo pelos crimes de estupro e homicídio, após ser apontado pelo irmão Antonio Lula Marques na morte da mulher Edileuza Ciriano Ribeiro, crime ocorrido em 31 de abril de 2016.
Cláudio Marques passou quatro anos preso no presídio de Marabá. E desde 2020 passou a responder ao processo em liberdade. Em 2018, seu irmão Antonio Marques foi condenado a 20 de reclusão pela morte da namorada, Edileuza Ciriano. A vítima sofreu espancamento, estupro e morreu depois de ser atingida com um tiro de espingarda. O corpo dela foi encontrado três dias depois. Ao ser preso, Antonio disse que Cláudio havia participado do crime, o que não ficou comprovado durante o processo.
“Não estou convencido da culpabilidade do réu. E não me resta outra alternativa a não ser pedir a absolvição do acusado”, indicou o promotor de Justiça, Erick Ricardo Fernandes. A Defensoria Pública, representado pelo defensor Erick Ricardo Fernandes completou: “na dúvida, se decide a favor do réu. O justo aqui é a absolver o seu Antonio”.
Leia mais:O Júri Popular, formado por um homem e sete mulheres, foi escolhido por meio de sorteio com nomes de representantes da sociedade jacundaense, e teve com presidente o juiz titular da Comarca de Jacundá, Jun Kubota. (Antônio Barroso)