Com objetivo de discutir e elaborar propostas para o enfrentamento do aumento no número de casos de pessoas com transtornos mentais, foi realizada, nesta sexta-feira (29), no plenário da Câmara de Vereadores, a I Conferência Municipal de Saúde Mental em Marabá.
Médicos, psicólogos, enfermeiros, técnicos em saúde e a comunidade em geral encheram a plenária. Na programação, além de debates e discussões em grupos, duas palestras com profissionais de grande relevância no assunto.
O professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Doutor em Neurociência, Caio Maximino de Oliveira, apresentou a situação atual de pessoas com algum tipo de transtorno mental. “Devemos pensar na garantia dos direitos e na elaboração de políticas públicas em relação à saúde mental, pois devemos pensar na promoção da saúde que faça que tenhamos autonomia e por isso é preciso pensar numa política que atenda o conjunto da população”, destacou o professor.
Leia mais:O evento é organizado pelo Conselho Municipal de Saúde Mental que mobilizou profissionais de saúde de todo município para debater o papel de cada profissional no que concerne o combate ao avanço das doenças, como a depressão, transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia e outras psicoses.
Segundo Diorgio Santos, atual presidente do Conselho de Saúde Mental, este é o primeiro momento em que profissionais se unem para discutir amplamente o assunto. “Hoje temos vários desafios que essa área da saúde precisa e sabemos da importância, principalmente neste período de transição de pandemia, e sabemos que várias pessoas ficaram confinadas e acarretou vários problemas como a depressão. Temos esse desafio e vamos começar com esse amplo debate e atender quem mais precisa”, enfatizou.
Gisele Ferreira de Freitas, Diretora de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, ressaltou que as propostas discutidas na conferência deverão ser apresentadas na Conferência Estadual sobre o tema, em junho, em Belém. “Hoje sairão as propostas da saúde mental para os próximos 4 anos e essas propostas irão compor as propostas que irão para Belém. É importante ouvir a população para dizer o que elas precisam e trabalhar para os serviços essenciais da saúde mental”, declarou. (Secom PMM)