Um esquema de falsificação e golpe financeiro contra servidores públicos do Pará foi alvo de operação da Polícia Civil. Segundo informações deste domingo (3), o estelionatário falsificava documentos e abria contas em bancos virtuais em nome de servidores públicos. A estimativa é que o homem tenha movimentado um valor de R$ 215 mil.
A operação Forquilha cumpriu mandado de busca e apreensão em duas residências em Belém vinculadas ao homem responsável pelos crimes. Nos locais foram encontrados documentos e diversas cédulas de identidades sem fotos. O material apreendido será encaminhado para perícia. O suspeito foi preso no Ceará, acusado de estelionato virtual e falsidade ideológica no Pará.
O esquema
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Durante as investigações, foi constatado que ele usava documentos falsos com nomes de servidores públicos para abrir contas em bancos digitais. Com as contas aprovadas, o acusado solicitava a portabilidade do salário destes servidores, que acabavam ficando sem acesso aos valores, pois o dinheiro passava cair em outra conta, sob controle do investigado.
De acordo com a delegada Maria de Fátima Chaves dos Santos, responsável pelas investigações do caso, pelo menos dez contas bancárias foram abertas utilizando documentos falsos. A estimativa é que o homem tenha movimentado um valor de R$ 215 mil. “Após tomar posse dos salários dos servidores, o criminoso passou a ostentar vida farta nas redes sociais, na cidade de Fortaleza, onde passou a residir desde o início do mês de março”, destacou a delegada.
O rastro digital deixado pelo criminoso ao abrir contas e ao movimentar o dinheiro extraviado dos servidores foi investigado pela Polícia Civil, através da utilização de técnicas de investigação que tornaram possível a identificação de indícios de autoria e materialidade, que culminaram com o pedido de prisão preventiva contra o acusado.
O delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, reforçou a atuação da Polícia Civil no combate a crimes no Pará. “O criminoso estava residindo no Ceará, de onde aplicava golpes que lesavam servidores públicos do Pará. Através do trabalho de investigação foi possível chegar ao acusado. A PC não tem medido esforços para coibir a prática de crimes dessa natureza no Pará”, disse Walter Resende.
(Fonte:G1)