Rodrigues de Assis Costa, de 52 anos, procurou o Jornal Correio na manhã desta sexta-feira (25) para registrar reclamação contra o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves que, segundo ele, não teria prestado o devido atendimento.
Ele relata que prestou queixas junto à Polícia Civil por lesão corporal que teria sido praticada pelo irmão, Ranielly Enir Costa, na última segunda-feira (21). A vítima, que é deficiente visual, alega ter sofrido agressões na porta de sua residência, localizada na Folha 23, na Nova Marabá, em Marabá, no dia 19 (sábado).
De acordo com o registrado em boletim de ocorrência, na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, Rodrigues teria sido empurrado da cadeira onde estava sentado e recebeu tapas no rosto, algo que ele afirma ser recorrente há pelo menos 11 anos, desde que a mãe faleceu e uma briga por heranças deu início.
Leia mais:Diante aos fatos, foi emitida uma requisição de perícia para constatar as lesões denunciadas, mas ele afirma que, passados cinco dias, o CPC Renato Chaves não realizando o atendimento. “Não tem médico, ou o médico tá ocupado, sempre alguma coisa”, disse, afirmando ter ido repetidas vezes até o prédio, tendo gasto cerca de R$ 100 em táxi.
A Reportagem procurou o gerente regional da Polícia Científica do Pará I, Marcelo Salame. De acordo com ele, Rodrigues compareceu no CPC na segunda-feira (21), mas no horário de almoço do médico que estava na escala.
Ainda segundo a instituição, a vítima foi orientada a retornar de tarde, mas não teria mais procurado o serviço.
Após ser procurado pelo Jornal Correio, o CPC Renato Chaves procurou pelo homem e marcou para a tarde desta sexta-feira o exame pericial, solucionando o problema, descrito pelo instituto como uma “falha de comunicação”. (Thays Araujo – Estagiária)