O Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) decidiu, por 7 votos a 2, pela anulação das penas dos meias Hatos e Guga, julgados após o fim do Campeonato Paraense 2021. Ambos eram atletas do Itupiranga no estadual do ano passado, sendo expulsos no jogo de ida das quartas de final do estadual.
Nesta terça-feira, dia 15, às 17h, haverá outro julgamento, dessa vez da denúncia do Paragominas, que apontou a irregularidade desses atletas no Parazão deste ano. Contudo, os processos desta segunda-feira não vão entrar em pauta.
O TJD-PA recomendou que os advogados dos atletas apresentem os documentos deles em até 24 horas. Outro pedido do relator do caso, Dr. Rodolfo Cirino, é que o Itupiranga seja multado por não informar os jogadores das punições, servindo como exemplo para outros clubes não cometerem o mesmo erro.
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O Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) suspendeu a disputa das quartas de final do Campeonato Paraense 2022, após denúncia do Paragominas, que aponta irregularidade na escalação do meia Hatos, do Bragantino-PA. O clube alviverde entrou com uma liminar para a paralisação da competição, acatada pelo TJD-PA.
O atleta foi expulso na elite estadual do ano passado, quando atuava pelo Itupiranga, pelo jogo de ida das quartas de final contra a Tuna Luso. Ele foi julgado a cinco jogos de suspensão, cumprindo um no duelo de volta contra a Tuna e tendo que ficar de fora de outras quatro partidas de qualquer competição promovida pela FPF.
O jogador assinou contrato com o Cametá para a disputa da Série B do Paraense de 2021, mas atuou normalmente em seis jogos. No Parazão deste ano, também não cumpriu a decisão do TJD-PA, defendendo o Braga em cinco partidas.
Assim como Hatos, Guga também foi expulso no jogo de ida das quartas de final do Parazão 2021, atuando pelo Itupiranga. Na ocasião, o jogador cumpriu suspensão no jogo de volta e, após a eliminação do clube, o meia foi julgado pelo TJD-PA e pegou dois jogos de gancho.
Como já havia cumprido um, deveria cumprir o outro na próxima competição promovida pela FPF. O Águia contratou o meia e, assim como de outros atletas, solicitou uma consulta à Federação sobre possíveis irregularidades.
“Encontramos uma brecha no processo do ano passando, quando o Gustavo ainda estava no Itupiranga. Graças a essa falha, a gente conseguiu anular o processo lá de trás, a decisão que o condenou e, por conta disso, não faz sentido o campeonato deste ano ficar parado”, explica o advogado do Águia, Genésio Queiroga, que considerou a vitória enorme para o Azulão marabaense.