Na véspera do Dia do Comerciário, a Reportagem do CORREIO DE CARAJÁS conversou com a atual presidente do Sindicato dos Comerciários de Marabá (Sindecomar), Tâmara Rodrigues, para avaliar a situação atual do sindicato e as perspectivas de melhorias para a categoria. Apesar da pandemia do novo coronavírus, ela revela que promoverá festa durante dois dias neste feriadão para celebrar a data. A seguir, acompanhe a entrevista:
Leia mais:
CORREIO – O Dia do Comerciário será nesta segunda-feira (28). Haverá alguma comemoração para os trabalhadores?
Tâmara Rodrigues – Haverá sim, no domingo (27) e segunda-feira (28), com o tema “Carnaval no Sindecomar – meus direitos têm que ser respeitados”. O evento vai contar com muita música, sorteio de brindes e distribuição de cestas básicas.
CORREIO – Em que situação está a disputa pelo comando do sindicato?
Tâmara Rodrigues – Não há disputa. O que houve foi o afastamento cautelar e posterior cassação do mandato de Márcio Alves, realizada em assembleia geral pelos comerciários devido a uma série de crimes praticados com o dinheiro do trabalhador.
CORREIO – Quantos filiados o Sindecomar possui, atualmente?
Tâmara Rodrigues – No presente momento, ainda estamos em fase de levantamento destes dados que serão publicados posteriormente.
CORREIO – Há alguma pauta pendente para ser discutida com o patronal neste momento?
Tâmara Rodrigues – Até o presente momento não.
CORREIO – Você não acha que as disputas recentes não acabam por fragilizar o Sindecomar?
Tâmara Rodrigues – Como respondi anteriormente, não vejo em momento algum como disputa. Pois, qualquer fato bom ou ruim que acontece no sindicato é de total interesse do trabalhador e ele precisa ter conhecimento.
CORREIO – Como estão as condições da sede campestre do Sindecomar, no Núcleo São Félix?
Tâmara Rodrigues – O clube social está sendo revitalizado, conforme as condições financeiras do Sindecomar. Pois o local se encontrava abandonado há 3 anos.
CORREIO – Quais são os principais desafios do Sindecomar neste ano?
Tâmara Rodrigues – Conscientizar o trabalhador da importância de sua filiação e trabalhar para aumentar a receita mensal. A diretoria executiva herdou uma dívida de cerca de R$ 500 mil que está sendo paga.
CORREIO – Já houve uma mulher na presidência do Sindecomar, ao longo da história?
Tâmara Rodrigues – Que eu tenha conhecimento, não.
CORREIO – Você percebe algum tipo de preconceito em relação ao seu trabalho na presidência do sindicato, por ser mulher?
Tâmara Rodrigues – Até o presente momento não. Mas sabemos que vivemos em um país onde a desigualdade social, o racismo e o preconceito precisam ser combatidos todos os dias.