Correio de Carajás

Volodymyr Zelensky diz que Ucrânia não vai baixar as armas

Presidente ucraniano publicou diversos vídeos em suas redes sociais neste sábado. Gravações foram feitas em frente ao seu escritório em Kiev.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, afirmou em vídeo publicado na manhã deste sábado (26) em suas redes sociais que a Ucrânia não vai baixar as armas.

“Não vamos baixar as armas, vamos defender nosso Estado”, disse Zelensky na gravação feita em frente a seu escritório na capital do país.

Na publicação, o presidente pediu que ninguém acredite em falsificações. “Nossa arma é a verdade, e nossa verdade é que esta é nossa terra, nosso país, nossos filhos, e vamos defender tudo isso. Isso é tudo que eu queria te dizer. Glória à Ucrânia”, concluiu.

Leia mais:

Em uma outra publicação, Zelensky disse que conversou com o presidente francês Emmanuel Macron. “Armas e equipamentos de nossos parceiros estão a caminho da Ucrânia. A coalizão anti-guerra está funcionando.”

Publicação de Volodymyr Zelensky no Twitter.  — Foto: Reprodução
Publicação de Volodymyr Zelensky no Twitter. — Foto: Reprodução

Situação de Kiev

 

Em outra publicação, Zelensky disse que a capital Kiev ainda está sob controle da Ucrânia, mesmo com a invasão russa que começou na quinta-feira (24). “Nós resistimos e estamos repelindo os ataques inimigos com sucesso. A luta continua.”

“Já temos apoio de quase todos os países da União Europeia para desconectar a Rússia do Swift (rede de pagamentos). Espero que a Alemanha e a Hungria tenham coragem de apoiar essa decisão. Temos coragem de defender nossa terra natal, de defender a Europa”, completou.

Segundo Zelensky, o país vai armar aqueles que quiserem ajudar os militares ucranianos.

A Guerra na Ucrânia entrou neste sábado em seu terceiro dia. Explosões foram ouvidas em Kiev horas após Volodymyr Zelensky alertar sobre a possível tomada da capital. Há relatos de um ataque a uma estação de eletricidade na tentativa de deixar Kiev no escuro e de confrontos nos arredores da cidade.

O ataque é o maior de um país contra outro desde a Segunda Guerra Mundial, há 80 anos.

(Fonte:G1)