Correio de Carajás

Sintepp promove protesto na porta da casa do prefeito

Liderados pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), professores da rede municipal amanheceram esta segunda-feira (14) com uma manifestação em local inusitado: a porta da residência do prefeito Sebastião Miranda. O grupo está na rua, no Belo Horizonte, com cartazes e carro de som. A Polícia Militar foi acionada e tenta discutir com os manifestantes a desobstrução da porta da casa. Não há informações de que o prefeito esteja no imóvel.

Joyce Cordeiro Rebelo, coordenadora geral Sintepp Marabá, falou ao Correio de Carajás, e quanto questionada sobre o tipo ato escolhido para esta manhã, respondeu que isso foi aprovado em assembleia da categoria.

Manifestantes quando chegaram, logo cedo à casa do prefeito

GREVE

Leia mais:

Segundo ela, toda a rede municipal está mobilizada e já existe uma reunião agendada para a próxima sexta-feira (18/2) entre o sindicato e o Governo Municipal e que “a depender do resultado dessa reunião, caso a proposta seja positiva para a categoria, não vai ter greve, mas se isso não ocorrer, vamos deflagrar greve”, avisou.

Joyce disse que o principal ponto das exigências é o estabelecimento de uma mesa permanente de negociação, que hoje não existe.

Tenente da Polícia Militar tenta conversar com os líderes do protesto

RESPOSTA DA PREFEITURA

A Prefeitura, consultada pelo Correio, enviou nota comentando a ocorrência desta manhã:

“Somos uma gestão que jamais fechou a porta para reivindicações ou manifestações em espaços apropriados como a sede da Semed, a Sevop, onde fica o gabinete do prefeito. O último protesto resultou em pichação com palavras de baixo calão por parte de um sindicato formado supostamente por educadores. Gritaram palavras agressivas levando desconforto também aos vizinhos e ao próprio prefeito. Espera-se que desta vez não tome as mesmas atitudes, mas infelizmente já estão fazendo. Todas as negociações estão em andamento em seu lugar apropriado. Passar do limite entre reivindicações e seguir para a casa de quem quer que seja para fazer ataques pessoais não é próprio da classe que representam. A grande maioria dos educadores reprova esta atitude”. (Da Redação)