Está previsto para o final da tarde desta quinta (3), em Marabá, o sepultamento do corpo do soldado Emerson Brito dos Santos, da Polícia Militar, morto a tiro em Parauapebas nesta quarta-feira (2). Até a manhã de hoje, o velório ocorreu no município onde o crime ocorreu, no Bairro Casas Populares.
Uma última homenagem foi prestada pelos colegas de Parauapebas em uma cerimônia realizada no quartel do 23º Batalhão da Polícia Militar. Na ocasião, o comandante, tenente-coronel Gledson Melo, concedeu entrevista ao Correio de Carajás falando sobre o caso.
Segundo ele, o soldado Dos Santos possui família em Marabá e prestava serviços há quatro anos ao batalhão de Parauapebas, estando lotado em Eldorado do Carajás. “Era um policial excelente, que prestava seus serviços e infelizmente ocorreu esse fato”, lamentou.
Leia mais:Conforme o comandante, o caso está sendo tratado como tentativa de roubo e as investigações estão à cargo da Polícia Civil. O tenente-coronel adiantou que há suspeitos e que a Polícia Militar passou a quarta-feira nas ruas realizando operação no intuito de capturá-los e também de demonstrar a força do estado.
“A gente sabe que muitas pessoas são vítimas de roubos aleatórios que acontecem, mas quando acontece com um policial comove ainda mais a tropa e a gente tem que ter um cuidado e demonstrar a força do estado. Essas operações de saturação vão continuar, dentro da legalidade. Os policiais estão orientados e trabalhando tecnicamente”, afirmou.
A tropa local recebeu reforços de viaturas e motos de Belém e Marabá para continuar as ações de saturação até que o clima de tranquilidade se restabeleça na cidade.
Conforme levantamento do Correio de Carajás, cinco intervenções policiais com morte ocorreram da noite de terça (1) à noite de quarta (2), além de um homicídio e da morte do soldado.
Emerson Brito dos Santos estava à paisana quando foi baleado na cabeça no Bairro Cidade Jardim e socorrido em estado grave para a Unidade de Pronto Atendimento de Parauapebas. Ele estava sendo transferido para o Hospital Regional do Sudeste do Pará, em Marabá, quando morreu. (Luciana Marschall – com informações de Ronaldo Modesto)