Marcone de Jesus da Silva, suspeito de envolvimento em chacina que vitimou cinco pessoas encontradas mortas no dia 15 de setembro, no bairro Vila Nova, em Parauapebas, tinha plano de fuga premeditado ao ser levado para o Hospital Municipal (HMP) nesta quinta-feira (23).
Segundo apuração do Portal Correio de Carajás junto à Polícia Civil, Marcone teria passado quatro dias sem se alimentar já premeditando um possível “plano B” em caso de ser pego antes de sair do Brasil, como era sua intenção, o que causou sua internação no HMP no momento em que seria levado ao Instituto Médico Legal (IML) do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves para exame de corpo de delito.
A facção criminosa da qual Marcone faria parte teria arquitetado um plano de resgate ao suspeito dentro do hospital, tendo sido informada de sua situação por um terceiro personagem. Há rumores de que este personagem seria sua companheira, presa junto com Marcone na terça-feira (21), em Colinas do Tocantins.
Leia mais:Ao saber do plano de fuga de Marcone, a Polícia Civil agiu rapidamente e conduziu o suspeito para a Cadeia Pública de Parauapebas, a fim de frustrar a ofensiva da facção. Um contingente adicional da Guarda Municipal foi acionado para auxiliar na segurança do local, assim que o plano foi descoberto.
Marcone foi conduzido ao sistema prisional do município por volta das 11h desta quinta. O repórter Ronaldo Modesto registrou o momento em que ele é recolocado na viatura policial, ainda recebendo soro fisiológico por conta da desnutrição.
Os indícios de que o assassinato de Thawanne Dias de Jesus, Jefferson Santos de Andrade, Antônio Carlos Chaves Sousa, Felipe Silva de Carvalho e Marcos Antônio de Oliveira Andrade teria envolvimento com o tráfico ficam assim mais evidentes. (Juliano Corrêa – com informações de Ronaldo Modesto)