Os agentes de endemias do Serviço de Saneamento Ambiental (SSAM) tem intensificado o trabalho de combate ao mosquito Aedes Aegypti causador da dengue, chikungunya e zika. Devido a suspeitas de casos de dengue no município estão sendo realizadas ações com aplicação de fumacê, através de um carro ou por meio de um profissional, em diferentes núcleos da cidade.
Os bairros Independência, Marabá Pioneira, São Miguel da Conquista e Amapá já receberam a aplicação do fumacê. Nesta sexta-feira (27), a aplicação aconteceu nos bairros Laranjeiras e no Lacen. Na segunda-feira (30), será a vez do bairro Amapá.
Amadeu Moreira, coordenador do Departamento de Endemias, explica que as ações foram realizadas em áreas onde há suspeitas de casos. “Buscamos fazer a eliminação do criadouro, o controle da área, identificar se tem um contaminado e onde ele pode ter contraído a doença”, ressalta.
Leia mais:Além da aplicação do fumacê, os agentes realizam as visitas das casas dos moradores para dar orientações e encontrarem possíveis focos de proliferação do mosquito. A partir de segunda-feira (30 de agosto) até a sexta-feira (3 de setembro), os agentes realizarão o LIRA (levantamento rápido de índices para Aedes) que permite a identificação de áreas com maior proporção e ocorrências de focos, o qual é realizado a cada dois meses.
“É um processo realizado por 4 equipes, durante 5 dias. Onde fazemos todo esse levantamento que servirá para monitorar nossas ações e ter o controle do avanço do mosquito e da doença no município”, explica Márcia Braz, supervisora geral de campo.
Na quinta (26), as equipes de agentes estiveram no bairro Independência visitando a residência dos moradores. Uma dessas casas foi da Neuza Soares Pontes, 76 anos. “É importante termos esse cuidado e é importante que os vizinhos tenham também. Pois a gente tem que se ajudar. Todos têm que fazer sua parte, porque um que descuida o mosquito pode infectar os outros”, acrescenta.
O agente de endemias, Frank Martins, explica que, durante a saída das equipes, é verificado terrenos baldios e residências. Nas casas, além da verificação dos quintais e possíveis focos da doença é dada orientação para os moradores. “Encontramos focos e falamos com ela. Explicamos as consequências, os cuidados e depois retornamos para verificar se os procedimentos foram tomados. É um trabalho diário e necessário”, reitera. (Com Ascom PMM)