Correio de Carajás

Casal assalta loja de celulares à luz do dia

Criminosos estavam bem tranquilos durante a ação, que foi toda filmada. Inclusive, mandaram um funcionário ouvir música pra “relaxar” na hora do assalto.

Um casal entrou em uma loja na Avenida Antônio Maia (centro de Marabá), por volta das 14h50 e realizou um assalto. O crime foi todo filmado pelas câmeras de segurança do estabelecimento e a Polícia Civil já está no encalço dos criminosos, que levaram grande quantia em dinheiro, dois celulares e objetos de valor dos funcionários. Chama atenção nesse assalto a ousadia do casal e, principalmente, o sangue frio da mulher, que estava bem mais tranquila do que o comparsa.

A reportagem do CORREIO teve acesso aos vídeos do assalto e também foi até a loja. Uma funcionária, que pediu para ter sua identidade preservada. A jovem conta que o casal chegou se passando por cliente, perguntando se a loja trabalhava com assistência técnica da tela do celular J5. Logo em seguida veio o anúncio do assalto.

O homem puxou a arma (um revólver provavelmente calibre 38), que estava na cintura da mulher e deu voz de assalto. Em seguida, empurrou os funcionários para um canto perto do caixa, pegou grande quantia em dinheiro, bolsa e pertences de funcionários.

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Ainda de acordo com o relato da funcionária, a assaltante quase levou o notebook da proprietária, mas quando colocou o equipamento na sacola, o comparsa dela falou para deixar porque era ferramenta de trabalho.

Depois disso, os criminosos trancaram os funcionários na cozinha e passaram revirar bolsas dos colaboradores. Antes de sair, o homem ainda mandou os funcionários ficarem quietinhos lá, pois se alguém saísse eles iriam voltar.

Chamou a atenção a frieza dos criminosos, pois em um dado momento do assalto, um dos colaboradores ficou bastante nervoso, em pé, com as mãos na cabeça. Percebendo que isso poderia chamar a atenção de quem passasse em frente à loja, o assaltante mandou o rapaz sentar e ouvir uma música em uma das caixas de som à venda no balcão. “Pega uma caixinha e fica de boa”.

(Chagas Filho e Evangelista Rocha)