O cantor forrozeiro Pablo Moura, morador da cidade de Breu Branco, foi assassinado a tiros de arma de fogo no início da madrugada de sábado (3) quando retornava para sua casa após uma apresentação musical. A vítima era cadeirante. Contingentes policiais estão investigando a morte para chegar a autoria e motivação.
Conhecido como o “Cadeirante do Forró”, Pablo Moura fez uma apresentação na noite de sexta-feira (2) em um bar próximo à Praça da Bíblia, no centro da cidade. Após o show, o rapaz percebeu que a bateria da cadeira de rodas elétrica estava descarregada e pediu ajuda de dois amigos para o acompanhar até sua casa, que fica no Bairro Liberdade. Antes de chegar ao destino, dois homens em uma motocicleta se aproximaram e o garupa gritou: “perdeu, perdeu” e disparou ao menos quatro tiros na vítima. Os disparos atingiram a cabeça de Paulo Moura, que morreu no local, sentado em sua cadeira de rodas, no início da Avenida Olinda Cavalcante.
Uma guarnição da Polícia Militar chegou na cena do crime e realizou buscas na região vizinha e não encontrou os autores do assassinato. E a Polícia Civil de Breu Branco iniciou uma investigação a partir da abertura de inquérito policial. Inicialmente, uma das linhas atribuídas ao crime está relacionada a acerto de contas. A autoridade policial não forneceu mais informações sobre o caso.
Leia mais:A morte trágica do músico começou a sociedade de Breu Branco. Nas redes sociais centenas de mensagem cobram justiça para o caso e lamentaram a morte do rapaz, que era considerado uma pessoa de bem, trabalho e sem inimizades. “Meu Deus, quanta crueldade! Ainda ontem vi ele lá na rodoviária de tarde. Meus sentimentos ao professor Paulo e todos da família”, escreveu Vanessa Souza.
“Agora cabe às autoridades buscar saber as circunstâncias pra isso acontecer, e prender esses criminosos; pelo que eu conheço a família do pai dele são (sic) todos gente boa e de boa índole”, cobrou Priscila Andrade.
Por outro lado, a internauta Euniyce Mattos disse: “Que triste uma pessoa que não tinha maldade com ninguém acabar assim, morto cruelmente sem defesa alguma. Meus sentimentos a todos da família. Que a polícia possa achar esses bandidos”. (Antônio Barroso – freelancer)