O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que Lázaro Barbosa “descarregou a pistola” contra os policiais: “Não tivemos outra alternativa a não ser revidar”. Lázaro Barbosa foi morto nesta segunda-feira, 28, em uma ação policial em Águas Lindas de Goiás (GO) após 20 dias de buscas.
Ele é suspeito de crimes no Distrito Federal e em Goiás. O secretário afirmou que Lázaro foi socorrido com vida e levado ao Hospital Bom Jesus, mas teria morrido no trajeto. Miranda afirmou ainda que Lázaro foi encontrado com R$ 4.400 no bolso, o que reforça a ideia de que ele estaria recebendo alguma ajuda. “Há informação de que ele atuava como jagunço e segurança de algumas pessoas“, completou. As informações são do UOL.
Jagunço é um termo usado para designar um criminoso contratado como segurança ou guarda-costas de uma pessoa influente e poderosa. Trata-se de uma espécie de capanga.
Leia mais:“Ontem à noite nós descobrimos que ele tinha procurado parentes na periferia de Águas Lindas de Goiás. Temos filmagens. Ele estava armado. Ele foi para o mato, fizemos o cerco. Ele tentou fugir e confrontou com a equipe do major Edson”, disse Miranda em entrevista a jornalistas. Segundo ele, nenhum policial ficou ferido na ação.
“As investigações não acabam aqui. Ainda temos algumas pessoas para investigar e prender, mas o empresário e o psicopata, esses já foram”, afirmou. As buscas por Lázaro começaram no dia 9 de junho, após o crime em Ceilândia (DF). Ele fugiu se escondendo na mata e passou por várias fazendas na cidade de Cocalzinho de Goiás (GO). Durante as buscas, o fugitivo trocou tiros com policiais, fez três pessoas reféns e baleou outras quatro, entre elas, um policial militar.
Nas redes sociais, Miranda comemorou a captura de suspeito da chacina: “Começo o dia com a notícia: Lázaro Barbosa foi capturado. Nosso maior compromisso é com a segurança da população de bem. Meus agradecimentos a todos os policiais que participaram dessa força-tarefa com tanta garra e determinação. A tranquilidade volta a ser realidade em Girassol”. (O Povo)