Sangue bom
O rodado Paulo Rangel, centroavante “fera” da Tuna-Luso, deu um tempinho do treino, na Chácara Primavera, sábado (1º), para dar uma moral pro “boleiro” Max Aquino, um dos melhores atacantes do futebol amador de Marabá na atualidade.
Sobre o primeiro gol do Remo
Leia mais:É preciso analisar o primeiro gol do Remo sobre o Águia a partir de duas perspectivas: a primeira é de que o gol foi ilegal porque um dos atletas remistas que participa do lance ultrapassa a linha central antes do seu companheiro de time dar o primeiro toque na bola (ponto) Não há o que discutir. Mas não temos VAR no Parazão, então esse é o tipo de erro que “passa”, até porque o erro e o acerto do árbitro fazem parte do jogo. Afinal, estamos falando de um jogo, onde existe sorte e azar e não apenas técnica.
Ainda sobre o primeiro gol
Por outro lado, essa sacada do técnico Paulo Bonamigo nos pegou a todos de surpresa. O Remo partiu logo pro “abafa” desde o primeiro toque na bola. Eu nem acredito que o Remo achou que faria o gol com 10 segundos de jogo. A ideia era mesmo intimidar logo o adversário. Outra coisa: enquanto a jogada se desenrola pela ponta esquerda o autor do gol (Lucas Tocantins) corre lentamente pela meia direita, sem ser percebido por Echeverría e sem ser perseguido por Veraldo. Além disso, o zagueiro Gilmar corre pra cima do goleiro. Em defesa do defensor, é preciso dizer que ele até evitou o gol no primeiro chute (se jogou na bola, fez o que pôde), mas a “danada” se ofereceu de novo para o azulino: me chuta!
O segundo gol foi falta(?)
Não vou falar muito sobre o segundo gol sofrido pelo Águia. Eu até acho que o meia Romarinho sofreu mesmo a falta, mas é aquele tipo do lance em que às vezes o juiz marca, mas às vezes não, então segue o baile. Não dá é pra parar na jogada.
Bola na área: deixa que eu deixo!
Sobre o terceiro gol, poxa vida! Essa pedra é cantada há tempos: tomou gol assim contra o Paysandu, Itupiranga, o próprio Remo e o Gavião. Aí… né, mano!
Só na infiltração
Sobre o gol de Echeverría, confesso que quando ele driblou o goleiro não alcançaria a bola, mas alcançou e bateu certinho, com o pé direito, que nem é o preferido. Um belo gol numa jogada de infiltração que até lembra o tento marcado por Dé na fase de grupos contra este mesmo Remo.
Ladeira alta pra subir
De qualquer forma, a situação do Azulão Marabaense é complicadíssima, pois ainda não venceu ninguém por dois gols de diferença (missão mínima que terá de cumprir para levar o jogo para os pênaltis). Além disso, a última vez que o Águia marcou mais de um gol foi no longínquo 28 de fevereiro (Águia 3×2 Tuna).
Venceu o melhor ataque
A situação do Itupiranga é igualmente complexa, talvez até mais. A goleada (sim, para mim, 3×0 é goleada) não estava nos planos de quem tinha a melhor defesa da competição até aquele momento, mesmo estando diante do melhor ataque. Agora cabe ao pior ataque da competição fazer o que nunca fez neste Parazão: três gols em um jogo só e sem tomar nenhum. Convenhamos…