Um caso inusitado se registrou no cemitério municipal de Novo Repartimento, onde um artefato de ouro acabou retirado de um cadáver sepultado recentemente. A família do servidor público federal aposentado José Sabino, vítima do novo coronavírus, descobriu o sinistro no dia 9 deste mês. Agora os familiares do morto tentam encontrar o autor do crime de violação de sepultura. A Polícia Civil divulgou o número de celular (91) 98190- 0367 para receber informações.
Os familiares da vítima acreditam que o crime tenha ocorrido no dia 8 deste mês. Ao chegar ao cemitério municipal Parque das Palmeiras, localizado próximo ao Bairro Parque Morumbi, descobriu-se que o túmulo onde está sepultado José Sabina sofreu violação. O jazido estava danificado, a urna fúnebre violada e o cadáver sem a aliança de ouro. A família ficou de registrar o caso na Delegacia de Polícia Civil para ser investigado.
O objeto de metal bastante cobiçado não por ser retirado do dedo da vítima porque a morte foi ocasionada pela covid-19. Em relação ao crime praticado, não é considerado furto. “Assim, aquele que subtrai as coisas mencionadas deve responder apenas pelo delito de violação de sepultura, previsto no artigo 210 da Lei Substantiva Penal que aponta pena de reclusão, de um a três anos, e multa”, diz nota da Polícia Civil sobre o caso.
Leia mais:A mesma nota explica ainda que: “Consuma-se esse crime com qualquer ato de vandalismo sobre a sepultura. Violar significa abrir e devassar ilegitimamente. Em relação a aliança, é considerado “coisa abandonado pela família, que pode ser objeto material de crime patrimonial”. (A. B. – Freelancer)