Com a retração da chuva na manhã desta terça-feira (9), a categoria que atua na noite marabaense finalmente se reuniu, por volta das 10 horas, na entrada da Marabá Pioneira, porém, sem manifestação pelas ruas do núcleo, conforme havia sido combinado. Cerca de 15 membros da categoria se reuniram e concederam entrevista para a Reportagem da TV Correio.
O presidente da Associação de Bares, Conveniências, Casas Noturnas, Distribuidoras, Músicos e Similares, Jader Santos, estava presente e reforçou que a ideia é fazer com que o ofício enviado na quinta-feira (4), à Secretaria Municipal de Cultura (Secult), seja atendido.
No documento, a entidade pede que a verba destinada ao Carnaval de Marabá seja revertida em forma de auxílio emergencial para a categoria. “Como estamos impedidos de trabalhar, gostaríamos que a Secult destinasse essa verba – que não terá onde ser aplicada – para os profissionais que estão necessitados”, pediu Jader.
Leia mais:O músico Clauber Soares, que também esteve presente à reunião, relata estar indignado com a falta de apoio à categoria, que movimenta o setor na cidade. “Só gostaríamos de um apoio do prefeito. Muitos ambientes noturnos são movimentados por nós, músicos, e seguimos os protocolos de higienização e distanciamento”, garantiu.
Os membros da Associação foram até a Secult, onde dialogaram com o secretário José Scherer no final desta manhã, ficando combinada uma nova reunião na sexta-feira (12). Segundo Jader, o secretário havia se comprometido em conversar com o prefeito, Tião Miranda, sobre a proposta do ofício.
Segundo ele, a Associação é composta por 80 músicos e artistas, 20 ambulantes, 25 garçons, 17 DJs e 30 empresas do ramo, entre bares e casas noturnas. (Zeus Bandeira e Weliton Moreira)