Belém do Pará é uma das cidades mais caras para viver no Brasil, segundo um levantamento feito pelo site “Custo de Vida”. A plataforma mostra o custo de vida das cidades de acordo com informações disponibilizadas pelos próprios moradores. São analisados os preços da alimentação, transporte, lazer, saúde, moradia e outros.
De acordo com análise do site, em um ranking das capitais mais caras do país, Belém ocupa a quarta posição, ficando atrás apenas de Florianópolis – SC, Porto Alegre – RS e Rio de Janeiro – RJ. Já no ranking das cidades mais caras, a capital paraense fica na sétima posição com um dos custos de vida mais altos do Brasil.
As posições nos rankings mostram como produtos básicos como alimentação, gás de cozinha e energia elétrica pesam e muito no bolso do belenense. A alimentação, por exemplo, é uma das mais caras do país. Somente no mês de novembro o preço da cesta básica aumentou pelo quarto mês consecutivo, com reajuste de quase 4%, custando R $486,50, comprometendo 50,33% do atual salário mínimo de R $1.045, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômico (DIEESE/PA).
Alimentação – Segundo as pesquisas divulgadas semanalmente pelo DIEESE/PA, para montar uma refeição básica com arroz, feijão, frango e saladas, o belenense está pagando 100% mais caro em 2020, já que todos esses produtos apresentaram aumentos, muitos deles acima da inflação. O feijão, por exemplo, apresentou uma alta acumulada no preço que alcançou 61,58% contra uma inflação de 4,77% (INPC/IBGE). Já o aumento do arroz foi de 6,28%. O frango apresentou uma alta de 21% e as hortaliças têm aumentos que variam de um a 35,50%.
Entre as hortaliças que mais apresentaram altas estão: repolho com reajuste de 35,50%, batata com alta de 27,72%, beterraba com alta de 18,58%, batata doce rosa com alta de 16,85%, batata doce branca com alta de 9,01% e cenoura kg com alta de 5,63%. Além disso, as frutas também apresentaram um aumento de 3%.
E não tem para onde correr, já que a carne e o pescado também estão mais caros. De acordo com o DIEESE/PA, a carne bovina está cerca de 6,01% mais cara, já o pescado apresentou um aumento de 8,54%. Os aumentos não param por aí. Até para tomar um cafézinho tem que pagar mais caro, já que o aumento do produto foi de 5,58% e o açúcar com aumento de 13,27%.
Gás de cozinha – No início do mês de dezembro a Petrobrás aprovou um aumento de 5% no preço do botijão de gás de cozinha. Esse foi o nono aumento no preço do botijão somente este ano, com reajuste acumulado de quase 22%, o que faz com que paraense pague um dos botijões mais caros do país. (Fonte: Romanews)
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