Correio de Carajás

40 anos de fotografia: do preto e branco ao digital

Colaborador mais antigo do Jornal, “Banjão” testemunhou fatos históricos em Marabá ao longo de 33 anos e continua sendo relevante para a produção do jornal e portal

Evangelista Rocha é um nome da fotografia marabaense que se confunde com a história do Jornal CORREIO

Por mais de três décadas, um nome está intimamente ligado à história do Jornal Correio. Suas digitais estão marcadas em praticamente todas as edições. E não estamos falando de Mascarenhas Carvalho, que fundou o periódico que completa 40 anos neste 15 de janeiro de 2023.

Ele atende por Evangelista Rocha, ou Banjão. Ainda menor de idade, foi contratado como estagiário em 11 de novembro de 1989. De lá para cá, se passaram 33 anos de captura de imagens para ilustrar reportagens nas páginas do jornal.

Sua primeira câmera foi uma Pentax K-1000, com única lente de 50 milímetros. Naquela época, trabalhava apenas com fotografia preto e branco, usava filmes com 24 e 36 poses e revelava as imagens em um estúdio instalado na Redação do Jornal, na Folha 32.

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Cobria polícia ao lado do chefe, Mascarenhas Carvalho, na acanhada delegacia da Folha 30. Os dois foram mais que patrão e funcionário. Eram amigos.

Em mais de três décadas, Evangelista Rocha acompanhou a evolução do preto e branco para o colorido e depois para o digital.

Além de fotógrafo, colaborou também como motorista, distribuidor de jornal e cobrador.

Sua experiência e conhecimento sobre Marabá serviram de referência para todos os repórteres novatos que chegaram ao CORREIO até aqui. Humilde, sempre ajudou os “focas”, apelido para os jornalistas iniciantes.

Evangelista Rocha precisou reinventar-se para adaptar-se aos novos tempos. Recentemente, aprendeu as técnicas básicas de filmagem para ajudar a equipe na produção de documentários e vídeos para as reportagens do Portal Correio de Carajás.

TESTEMUNHO DO EX-PATRÃO

“O Evangelista chegou lá ao CT por meio do Natal Pereira, que era cunhado dele. Veio ainda jovem, devia ter uns 17 anos. Senti o potencial dele pra coisa. Meus profissionais, a maioria dei oportunidade, ajudei a fazer. Mas, lógico que o mérito é de quem aprende.

Ele chegou como auxiliar e virou o fotógrafo com mais tempo de jornal, estando lá até hoje. Profissional autêntico, responsável, não falta ao serviço e dá conta da responsabilidade. E, na ausência do repórter, ele faz a entrevista e a foto também. Uma espécie de faz tudo”. – Mascarenhas Carvalho, ex-diretor-presidente do Jornal Correio do Tocantins.

RELATO DE QUEM NÃO ESQUECE

“Tivemos momentos bem barra pesada em Marabá. O Evangelista sabe, acompanhou muita coisa. Naquele espaço do Museu Municipal já funcionou o Poder Legislativo e lá tivemos muitos embates políticos. Ele era bem novinho, magrinho e testemunhou vários episódios polêmicos. As lentes do Evangelista registraram fatos relevantes na história de Marabá. Ele viu muita coisa acontecer e outras quase acontecer e que poderiam ter se transformado em tragédias. O Evangelista registrou boa parte da história de Marabá”. – Vanda Américo, presidente da FCCM e vereadora licenciada.

E o que o diz o chefe atual?

“Nos primeiros anos ele apanhou bastante, porque precisou pegar o time do fotojornalismo. O Evangelista, ao longo dos anos, foi desenvolvendo isso, fora o fato de que ele é um grande profissional, trabalha muito, muito focado, pau pra toda obra. Não tem tempo ruim. Ele se celebrizou, acabou se confundindo com o Jornal Correio. Posso afirmar que é um patrimônio do jornal. Temos muito orgulho de trabalhar com uma pessoa que se dedica assim, e que é um símbolo desses 40 anos do Correio”. – Patrick Roberto, diretor de Redação.

Neste 15 de janeiro de 2023, nós, da Redação, dizemos: “obrigado, Banjão, pelo companheirismo e por nos ajudar a registrar a história de Marabá e fazer da fotografia um dos elementos mais importantes da informação jornalística”.

“Ele chegou como auxiliar e virou o fotógrafo com mais tempo de jornal, estando lá até hoje. Profissional autêntico, responsável, não falta ao serviço e dá conta da responsabilidade. E, na ausência do repórter, ele faz a entrevista e a foto também. Uma espécie de faz tudo”. – Mascarenhas Carvalho, ex-diretor-presidente do Jornal Correio do Tocantins.

 

 

“As lentes do Evangelista registraram fatos relevantes na história de Marabá. Ele viu muita coisa acontecer e outras quase acontecer e que poderiam ter se transformado em tragédias. O Evangelista registrou boa parte da história de Marabá”. – Vanda Américo, presidente da FCCM e vereadora licenciada.