Correio de Carajás

Web pressiona por festas extravagantes dos filhos, diz estudo

O chá de fraldas parece ter ficado no passado. A moda, no Brasil, é fazer chá revelação, a festa em que os pais descobrem o sexo do bebê. Depois do parto, a família comemora cada passagem de mês do filho e o ponto alto é o primeiro aniversário.

Comemorar é sempre bom, mas em algum momento você já se sentiu influenciado a fazer uma superfesta? Pois, um estudo com pais australianos revelou que 71% se sentem pressionados a fazerem festas extravagantes para os filhos.

Ainda segundo o Levantamento de Valores Familiares Australianos do Seguro Real, o principal motivo é a influência das mídias sociais. Juntos, os australianos gastam nada menos que U$ 700 milhões por ano para comemorarem aniversários, revela a pesquisa.

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E não para por aí, 41% disseram gastar mais do que gostariam em presentes para os amigos dos filhos. Em média, são investidos U$ 46 por aniversariante ou U$ 368 por ano, já que, em geral, são 8 festas por ano.

Os gastos coletivos com festas de revelação ficam em torno de U$ 1,7 milhão. Outros U$ 34 milhões são destinados ao chá de bebê, onde cada família investe cerca de U$ 300. Lembrando que a Austrália possui 24 milhões de habitantes.

E você, também se sente influenciada?

Nós perguntamos a algumas mães se elas também se sentem influenciadas aqui no Brasil. Confira algumas respostas!

“Eu não me sinto influenciada! Pelo contrário, acho um absurdo os valores de buffets por aí. Enquanto conseguir, farei as festinhas em casa com o auxílio de decoradoras e buffet em domicílio se necessário, mas sem cair nos absurdos que vejo por aí…” (Paula Buchi)

“Eu até sinto, mas quando analiso o gasto passa bem rápido.” (Erica Xavier Sanches)

“Aqui não me influência em nada. Faço o que posso dentro das minhas possibilidades, lembrando que menos é mais e a festa tem que ser para a criança. Criança não precisa de luxo. Sou a favor das festa antigas, em casa.” (Adriana Lazarini Sales)

“Eu não sou influenciada. Gasto o que realmente posso, e em conversas, meus filhos entendem e curtem o momento.” (Fabiana Boldorini Coelho Beteto)

“Eu me sinto pressionada a gastar mais do que queria e deveria, mas não por redes sociais ou status. É por que, muitas vezes, queria chamar 15 pessoas, mas tenho que chamar 50 por que fica chato não chamar. Enfim, um saco! Rs” (Priscila Oliveira)

“Tem de tudo! Certamente existem pessoas inseguras e que gastam mais do que devem para dar uma festa linda. Mas não acho que a rede social é culpada. Se para você aquilo é importante, não precisa se preocupar com os outros.” (Raquel Rabelo Ferrarini)

(Fonte: Crescer)