Correio de Carajás

‘Vovós do tráfico’ são alvos de busca e apreensão, mas nada é encontrado

As buscas foram realizadas em cinco endereços ligados às irmãs/ Fotos: Divulgação

A Polícia Civil, por meio da equipe de plantão da Delegacia de Brejo Grande do Araguaia, deflagrou na manhã desta quarta-feira (7) a Operação “Grandma III”, visando combater o tráfico de drogas na região.

As “irmãs de criação” Tereza de Jesus Pereira dos Santos e Léa Pereira dos Santos, conhecidas na cidade como as “vovós do tráfico”, foram alvos do cumprimento de mandados de busca e apreensão. A equipe plantonista recebeu apoio do Canil da Guarda Municipal de Parauapebas e da equipe da Polícia Civil de Palestina do Pará.

A operação, iniciada às 6 horas, realizou buscas em cinco endereços pertencentes às mulheres – quatro deles em cumprimento ao mandado judicial e um com a entrada permitida pela moradora. Não foram encontradas drogas durante a ação.

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DETERMINAÇÃO JUDICIAL

O juiz Luciano Mendes Scaliza, titular da Vara Única da Comarca de São João do Araguaia, autorizou a realização das buscas com base em um relato da Polícia Civil informando que, no dia 8 de março, as duas foram flagradas em posse de drogas.

Na data, uma guarnição da Polícia Militar abordou um veículo Ford Fiesta na Rodovia Transamazônica (BR-230), onde estavam as irmãs e um homem. Conforme a investigação, ao perceber a presença policial, Tereza arremessou para a área de mato um embrulho, que foi posteriormente localizado e continha 103 gramas de crack. Informalmente, ela teria confessado à Polícia Civil que a droga pertencia a ela e a Lea.

Segundo os investigadores, não era a primeira vez que Tereza era flagrada com entorpecentes, sendo que a mulher “ostenta histórico de prisão anterior por tráfico de drogas” e que os imóveis de ambas são citados por testemunhas e por policiais como locais notórios de movimentação de usuários, funcionando como pontos de venda de substâncias ilícitas. Entre os endereços está um bar, pertencente a Léa.

Tereza, atualmente, está em regime de prisão domiciliar e utilizando tornozeleira eletrônica. Ambas continuarão sendo investigadas.

(Ana Mangas, com informações da PC e do TJPA)