Correio de Carajás

Volta às aulas: Procon faz alerta a consumidor

Neste início de ano, gastos com matrícula e material escolar costumam pesar no bolso do consumidor, principalmente, quando há abuso nos valores ou exigências indevidas das escolas. Nesses casos, a recomendação do Procon de Marabá é que os pais fiquem atentos e não deixem de acionar o órgão quando sentirem-se prejudicados. “Nós chamamos sempre a atenção para a pesquisa. É importante fazê-la, porque existe diferença gritante de preço entre os estabelecimentos”, alerta Zélia Lopes de Souza, coordenadora do Procon municipal.

Ela informa ainda que existem materiais que não podem ser solicitados pelas escolas, como álcool gel, pincel para quadro branco, papel para impressora, dentre outros que são considerados de uso coletivo. E que as instituições podem pedir apenas objetos que serão para uso pessoal de cada estudante. Outro problema que o Procon tem observado em Marabá é a exigência de marcas de produtos específicas nas listas escolares. “Existe um péssimo hábito dos estabelecimentos de, às vezes, fazerem essa exigência com alguma alegação. Mas é proibido, o direito de escolha é do consumidor”, sustenta.

Zélia também esclareceu que o aumento de mensalidade nas escolas particulares, geralmente segue a inflação anual. No entanto, afirmou que não cabe aos órgãos ou entidade de proteção ao consumidor determinar o preço. “O aumento é a inflação anual, não é estipulado pelo Procon e nem por nenhum outro órgão ou entidade, os quais não têm essa competência”, explica.

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Neste caso, ela recomenda que os pais pesquisem as opções de escolas e valores, antes de matricular os filhos. O consumidor deve cobrar dos colégios a clareza da informação quanto ao aumento de mensalidade e outras taxas que forem eventualmente cobradas. “Se houve aumento, a planilha tem que estar exposta para o consumidor”, garante, informando que chegou a notificar alguns estabelecimentos no fim do ano passado, por não respeitarem essa determinação.

Pesquisar sempre

Ivan Ferreira saiu de casa com os dois filhos para escolher os materiais escolares. No entanto, fez pesquisas em algumas papelarias da cidade antes de decidir qual era o melhor lugar para adquirir os produtos. Segundo ele, a pesquisa tem que ser levada em conta sempre, já que é perceptível a variação de preço entre as lojas. “Está um pouquinho mais caro o material [em relação ao ano passado]”, afirma, reforçando que a pesquisa ajuda a economizar.

Ele levou os filhos de seis e oito anos para as compras, com a intenção de conscientizá-los sobre a importância de escolher os produtos mais em conta. Questionado pela a reportagem sobre o aumento na matrícula e mensalidade escolar, ele observou que não considera justo o aumento que está sendo aplicado pelas escolas. “Se eles falam que a inflação está estabilizada, não era para aumentar”, reclama.

Núbia Santos Pureza tem uma filha no nono ano e pesquisou em três lojas os valores dos materiais, antes de leva-los para casa. “Está tudo muito caro”, ressaltou, referindo-se tanto ao preço do material escolar quanto ao aumento da mensalidade no colégio particular em que a filha estuda, estimando que tenha subido cerca de 20%. Além disso, observou que os livros que custaram menos de R$1 mil no ano passado, em 2018 vão sair R$1300.  “A gente agora está verificando se o valor do reajuste está de acordo com a inflação do ano passado”. 

Serviço

O Procon municipal está localizado na Praça Duque de Caxias, 934, Velha Marabá, no prédio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SACI). Para fazer denúncias basta ir até o órgão ou entrar em contato por meio do telefone (94) 3322-5651.

(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)

Neste início de ano, gastos com matrícula e material escolar costumam pesar no bolso do consumidor, principalmente, quando há abuso nos valores ou exigências indevidas das escolas. Nesses casos, a recomendação do Procon de Marabá é que os pais fiquem atentos e não deixem de acionar o órgão quando sentirem-se prejudicados. “Nós chamamos sempre a atenção para a pesquisa. É importante fazê-la, porque existe diferença gritante de preço entre os estabelecimentos”, alerta Zélia Lopes de Souza, coordenadora do Procon municipal.

Ela informa ainda que existem materiais que não podem ser solicitados pelas escolas, como álcool gel, pincel para quadro branco, papel para impressora, dentre outros que são considerados de uso coletivo. E que as instituições podem pedir apenas objetos que serão para uso pessoal de cada estudante. Outro problema que o Procon tem observado em Marabá é a exigência de marcas de produtos específicas nas listas escolares. “Existe um péssimo hábito dos estabelecimentos de, às vezes, fazerem essa exigência com alguma alegação. Mas é proibido, o direito de escolha é do consumidor”, sustenta.

Zélia também esclareceu que o aumento de mensalidade nas escolas particulares, geralmente segue a inflação anual. No entanto, afirmou que não cabe aos órgãos ou entidade de proteção ao consumidor determinar o preço. “O aumento é a inflação anual, não é estipulado pelo Procon e nem por nenhum outro órgão ou entidade, os quais não têm essa competência”, explica.

Neste caso, ela recomenda que os pais pesquisem as opções de escolas e valores, antes de matricular os filhos. O consumidor deve cobrar dos colégios a clareza da informação quanto ao aumento de mensalidade e outras taxas que forem eventualmente cobradas. “Se houve aumento, a planilha tem que estar exposta para o consumidor”, garante, informando que chegou a notificar alguns estabelecimentos no fim do ano passado, por não respeitarem essa determinação.

Pesquisar sempre

Ivan Ferreira saiu de casa com os dois filhos para escolher os materiais escolares. No entanto, fez pesquisas em algumas papelarias da cidade antes de decidir qual era o melhor lugar para adquirir os produtos. Segundo ele, a pesquisa tem que ser levada em conta sempre, já que é perceptível a variação de preço entre as lojas. “Está um pouquinho mais caro o material [em relação ao ano passado]”, afirma, reforçando que a pesquisa ajuda a economizar.

Ele levou os filhos de seis e oito anos para as compras, com a intenção de conscientizá-los sobre a importância de escolher os produtos mais em conta. Questionado pela a reportagem sobre o aumento na matrícula e mensalidade escolar, ele observou que não considera justo o aumento que está sendo aplicado pelas escolas. “Se eles falam que a inflação está estabilizada, não era para aumentar”, reclama.

Núbia Santos Pureza tem uma filha no nono ano e pesquisou em três lojas os valores dos materiais, antes de leva-los para casa. “Está tudo muito caro”, ressaltou, referindo-se tanto ao preço do material escolar quanto ao aumento da mensalidade no colégio particular em que a filha estuda, estimando que tenha subido cerca de 20%. Além disso, observou que os livros que custaram menos de R$1 mil no ano passado, em 2018 vão sair R$1300.  “A gente agora está verificando se o valor do reajuste está de acordo com a inflação do ano passado”. 

Serviço

O Procon municipal está localizado na Praça Duque de Caxias, 934, Velha Marabá, no prédio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SACI). Para fazer denúncias basta ir até o órgão ou entrar em contato por meio do telefone (94) 3322-5651.

(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)