Correio de Carajás

Vizinhos denunciam violência doméstica na Folha 33

No final da manhã de ontem (19), duas guarnições da Polícia Militar e também uma viatura do Corpo de Bombeiros foram acionadas até uma casa na Folha 33 para atender a um possível assassinato. A vítima seria uma idosa de aproximadamente 70 anos, que estaria desaparecida e os vizinhos imaginavam que ela pudesse ter sido assassinada pelo próprio filho, e o corpo ocultado. No fim das contas, a mulher estava viva, mas a denúncia revelou mais um caso de violência doméstica na cidade.

A reportagem deste CORREIO apurou com vizinhos que pediram para não serem identificados, que durante a madrugada, a vizinhança ouviu a vítima, conhecida como Dalvina, pedindo socorro, aos gritos, e sons de pancadas, como se ela estivesse sendo agredida. A preocupação aumentou porque não é a primeira vez que isso acontece.

Pela manhã, os vizinhos não viram a dona Dalvina e ninguém mais ouviu nada que indicasse que ela poderia estar na casa. Pelo contrário, apenas o filho da vítima estava na porta da casa visivelmente alterado, ameaçando a todos, falando até em dar tiro nas pessoas.

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Diante disso, a polícia foi acionada e junto foi uma equipe do Corpo de Bombeiros porque se imaginava que a mulher poderia ter sido morta e o corpo escondido em algum lugar do terreno, que está bastante alagadiço devido a enchente e tem extensa vegetação.

Mas quando os agentes de segurança chegaram à residência ninguém mais foi encontrado, nem o acusado e nem a vítima, até que em determinado momento dona Dalvina apareceu na casa. Ela informou que saiu de casa de madrugada e foi se refugiar na casa de uma amiga, temendo pelo pior.

Até o fechamento dessa matéria, o acusado – cuja identidade não foi revelada – não havia sido encontrado. Além disso, o caso não havia registro na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM). (Chagas Filho e Evangelista Rocha)