Correio de Carajás

Vitamina D baixa pode retardar cura de ossos quebrados

Estudo examinou 186 casos de fraturas de extremidades e descobriu que a carência da substância estava correlacionada com um período maior para a recuperação

Foto: Freepik

Baixos níveis de vitamina D podem impactar a cura de ossos quebrados em crianças, de acordo com uma pesquisa apresentada na Conferência da Academia de Pediatria dos Estados Unidos, em Organge County. O estudo examinou 186 casos de fraturas de extremidades de 2015 a 2022 e descobriu que a carência da substância estava correlacionada com um período maior para a recuperação.

Fraturas de perna em crianças com baixos níveis de vitamina D que não necessitaram de cirurgia levaram 20 dias a mais para cicatrizar clinicamente e, dois meses a mais para mostrar sinais de que estavam desaparecendo em exames de raios X. Quanto aos casos em que o procedimento cirúrgico foi necessário, os períodos a mais foram, respectivamente, um e quatro meses.

Dieta
“Estudos anteriores se concentraram mais em como a vitamina D pode ajudar a prevenir fraturas, mas agora estamos vendo uma ligação entre baixos níveis de vitamina D e tempos mais longos de cura de fraturas”, disse Jessica McQuerry, MD, autora sênior do estudo. “As crianças precisam receber dietas bem balanceadas, que incluam vitamina D para a saúde geral e para garantir que, quando acidentes acontecerem, elas possam se curar adequadamente.”

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A vitamina D é encontrada principalmente em laticínios, como leite, queijo e iogurte, mas também pode ser encontrada em peixes e outros alimentos fortificados. A exposição moderada à luz solar também pode ajudar o corpo a absorver a substância.

Os autores do estudo recomendaram verificar os níveis de vitamina D se a criança tiver uma fratura que esteja demorando mais para curar do que o normal. “Sair e aproveitar o ar fresco pode fazer maravilhas para sua saúde, ao mesmo tempo em que aumenta a absorção de vitamina D”, disse a McQuerry. “Que ótima desculpa para sair e explorar a natureza”, brinca.

(Fonte: Correio Braziliense)