Um novo vírus desconhecido ataca Iphones para ter acesso aos arquivos do sistema sem ser notado, mesmo sem nenhuma ação do usuário. Para combater, foi criada a Operation Triangulation, como chamam os especialistas em segurança da Kaspersky, que divulgou detalhes sobre o assunto na quinta-feira (1º). As informações são do portal Olhar Digital.
O vírus consegue acesso a imagens enviadas em aplicativos de mensagens, gravações de microfone, geolocalização e registros de atividade do dispositivo devido a falhas no sistema da Apple.
A infecção acontece quando chega uma nova entrada no iMessage com um anexo comprometido. Ao contrário de outros vírus, o usuário não precisa salvar o arquivo ou ter qualquer tipo de interação.
Leia mais:A partir do momento em que chega a mensagem, o vírus passa a controlar o aparelho ao assumir a função de administrador e deletar os rastros. Por enquanto, o invasor parece prejudicar apenas o dispositivo e não alcança as redes sociais dos usuários.
COMO O VÍRUS FOI DESCOBERTO
Um pesquisador da Kapersky notou que seu Iphone estava infectado com um vírus desconhecido e logo foram descobertas dezenas de iPhones e iPads infectados na equipe. Outros detalhes não foram divulgados para não aumentar a proporção dos golpes.
Os especialistas acreditam, contudo, que eles não são as vítimas diretas, porque as operações de espionagem costumam atingir especificamente políticos, jornalistas, ativistas, por exemplo.
DÁ PARA SE PROTEGER?
Ainda não há uma atualização do iOS e iPadOS para ajustar o sistema e evitar a entrada do vírus. A Kaspersky informou que, no momento, não dá para se blindar da infecção, mas lembrou que operações assim normalmente têm alvos direcionados.
Os usuários devem ficar atentos ao consumo dos dados e da bateria, porque a infecção pode tirar a carga mais rápido devido às atividades rodando em segundo plano. Também é recomendado revisar as informações de segurança do aparelho.
De modo geral, os especialistas indicam não clicar em links desconhecidos, não fazer download de aplicativos de desenvolvedores desconhecidos e não acessar páginas suspeitas.
(Fonte: Diário do Nordeste)